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EDITORIAL

Janeiro branco

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Por Editorial

04/01/2025 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Janeiro branco
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Conquistar e manter o hábito do equilíbrio, ao fazer as escolhas da vida, em uma sociedade marcada pelo consumo e espetáculo, além dos desafios dos novos padrões de sociabilidade gerados pelas novas tecnologias, são tarefas nada fáceis para quem almeja alcançar a suposta “saúde mental”.

A começar pela definição de um conceito a fim de se chegar ao objetivo, a campanha “Janeiro Branco” pode revelar métodos razoáveis, dada a capacidade de mobilizar os profissionais do setor, entre psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, a cada sessão aprendendo junto com seus pacientes.

O movimento de alcance nacional tem mais de uma década convidando brasileiras e brasileiros a refletir, dialogar e agir, produzindo uma percepção inevitável de como tem sido difícil encontrar convergências em meio às discórdias, não raro implicando ofensas verbais e até mesmo assassinatos.

A iniciativa do mineiro Leonardo Abrahão, lançada em 2014, e reconhecida por lei federal, prosperou em rodas de conversa, oficinas, caminhadas, corridas e eventos culturais, ao engajar a cidadania comprometida com a reconstrução do país, em busca de superar rancores de grupos inamistosos.

O tema deste ano, “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”, produz o necessário incômodo de manter o tema na pauta diária, embora não se tenha uma receita definitiva para a coletividade, restando tatear o caminho íngreme, cada qual carregando sua consciência de angústia das incertezas.

A potencial inclinação humana para os desejos individuais evolui inevitavelmente na direção de conflitos atualizados pela alta competitividade, resultando em projetos autocentrados de acúmulos de riqueza, poder e reconhecimento social, enquanto o desenvolvimento afetivo é escanteado.

Não é difícil admitir o esgotamento emocional consoante à falta de incentivo à empatia e ao desconhecimento geral dos valores mais elementares de moralidade, sem a qual não se pode aceitar divergências, e até admirá-las, condição de comportamento para se conseguir uma cabeça boa.

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