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OPINIÃO

Jogos de azar

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Editorial

Por Editorial

26/09/2024 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Jogos de azar
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Sob todos os prismas, é questionável a expansão dos jogos de azar, tratado em figura de eufemismo como “sorte” no Brasil contemporâneo, sabendo-se da derrota definitiva dos apostadores, mesmo se ganham uma ou duas vezes, produzindo o corpo humano uma química de prazer durante as refregas, “online” ou não, ao acostumar-se o organismo à orgiástica adição de difícil tratamento de quem está sob ataque psíquico.

Os desdobramentos para a saúde mental do jogador impulsivo são devastadores também para o bolso, o convívio e os afetos em geral, levando a desvio de caráter, ao trocarem-se o élan vital, a vontade própria e até o amor da família pela satisfação artificial de tentar decifrar os enigmas divulgados em propagandas de celebridades, incluindo medalhistas olímpicos, aos quais caberia alertar.

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A erosão moral causada pela proliferação daninha pode desestruturar o programa-base para reabsorver no mercado de trabalho grande parte das pessoas em situação de dificuldade, o Bolsa Família, alcançando o espantoso contingente de 40% dos beneficiários adeptos do perigoso brinquedo, projetando transferir 24 milhões de carentes, 10% de R$ 112 bilhões ao ano (11,2 bilhões) via chave-pix das contumazes assediadoras.

De uma coerência não se pode escapar: a prática viciosa dá sequência à enraizada inclinação pela fantasia de ganhar fácil, lembrando terem sido as cartas de baralho, em vez de livros, os pedidos às primeiras gráficas, na era colonial, entendendo-se em parte, o porquê de enrolados nas “treitas” terem hoje multidões de seguidores, como o ligeiro cantor Gusttavo Lima e a esperta “influencer” Deolane Bezerra.

A colisão frontal leva ao destino da “calunga” os padrões de sociabilidade, pois a mecânica escorregadia não adestra para virtude ou melhoramento, embora incentive a arte divinatória no insistente apelo de “profetize”: futuro fácil de prever, ao incendiar-se o país, desta vez com a “queimada” da idiotia coletiva, em culto aos baixos instintos e a “generosidade” de fazer patrimônio para rapaces.

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