EDITORIAL
O alimento do Estado
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
Cobrar mecanismos de maior controle quanto à aplicação dos impostos arrecadados é um dever da cidadania engajada, em modo imperativo categórico, pois viabiliza a prestação de serviço de bens indispensáveis, como a saúde, a segurança e a educação.
Cabe também, muito além da obrigação, a vontade de ter um país melhor para se viver graças às necessárias contribuições, como uma gigantesca "vaquinha", embora seja o Leão o animal-símbolo da declaração anual da renda, a vencer o prazo agora dia 31, sexta-feira.
Embora o bom “contribuinte” precise fazer a sua parte, enquanto indivíduo, no cotidiano de suas escolhas pessoais, espera-se do Estado a eficiência de seu desempenho, na pressa possível, como se viu recentemente, no socorro imediato ao Rio Grande do Sul.
Para ampliar a percepção de uma gigantesca rede, unindo cada compatriota em defesa de um só ideal, basta lembrar da inclusão plena neste aparato tentacular, pois mesmo quem está isento, por baixa renda, paga mais caro pelos produtos e serviços, devido à carga tributária embutida nos preços.
A sensação de ter por eterno retorno uma vida de boa qualidade e sem exceção é imprescindível quando se verifica a taxação até de gêneros alimentícios de primeira necessidade, itens fundamentais de higiene e material escolar.
Apesar de todo o empenho de cada qual, em sua luta, muito trabalho têm pela frente os gestores públicos federais a fim de reverter a condição do Brasil, “campeão negativo”, o pior do mundo na devolutiva à sociedade.
O vexame, capaz de corar aos ainda dotados de vergonha, foi respaldado por recente estudo do ilibado Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (iBPT). Na sondagem, em classificação por pontos perdidos, o pavilhão verde-amarelo oscila lamentavelmente içado na primeira posição entre as 30 nações de maior aumento na cobrança de taxas, pela décima-terceira vez seguida: o “título” é o de tridecacampeão de lacunas, falhas e erros nos investimentos de volta a quem lubrifica, abastece e mantém em funcionamento o Octopus da máquina estatal.
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