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OPINIÃO

O Brasil, a bem da vida

Confira o Editorial de hoje do Jornal A TARDE

Por Editorial

10/11/2024 - 0:00 h
Imagem ilustrativa da imagem O Brasil, a bem da vida
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Espantosa a precisão com a qual se pode medir a redução de emissões de gases de efeito estufa, saindo o Brasil de 59% para 67%, de acordo com nova meta anunciada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para os próximos 11 anos.

O alvissareiro cálculo do percentual coincide com a oportunidade de divulgação do bom exemplo em escala planetária, tomando o pavilhão nacional o contorno de proa na hipotética embarcação na qual todos estamos navegando, apreensivos de tormentas à espreita, devido aos desequilíbrios do clima.

O anúncio deverá ganhar os holofotes e os tambores percussivos das mídias e das plataformas de internet, ao ser pronunciado oficialmente do púlpito da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, nesta segunda-feira, dia 11, no Azerbaijão.

Em prestação de serviço “mapa-múndi”, tomando o atlas por referência, além da ação em si de ajustar seus planos de desenvolvimento com a proteção das reservas naturais, o país ajuda a educar outros estados nacionais ainda dispersos na relação consigo mesmos.

Partem as autoridades brasileiras do pressuposto de conjugar juntos os verbos prosperar e sustentar, sugerindo, por este viés, a importância de mobilizar os recursos públicos para controlar os ímpetos e impulsos de empreendimentos lucrativos, porém devastadores, ameaçando o futuro da Terra.

Não se trata de arte divinatória, juram os administradores federais, protegidos pelo escudo da ciência, ao apregoarem a chegada da nau verde-amarelo ao porto seguro da neutralidade climática até 2050, restando, neste script, a sensação de suspense relacionada à capacidade de o planeta resistir até lá.

Pelo sim, o Planalto mostra-se obediente ao Acordo de Paris, ao aumentar sua cota de contribuição, entrincheirando-se com quem preza o bem da vida, a enfrentarem os celerados negacionistas, resistentes e bem organizados, apesar das evidências de perigo, a cada exagerado temporal ou seca acentuada.

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