EDITORIAL
O desafio do combustível
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
Desafia o Estado brasileiro a antecipação dos postos de combustíveis, ao reajustarem o custo do litro da gasolina, em atitude fora da lei, pois não havia autorizado a Petrobras, tampouco se deve tolerar o aumento desproporcional praticado pela Refinaria de Mataripe.
Não apenas a deliberada iniciativa dos amasiados atingiu frontalmente os princípios republicanos, como também serviu de mau exemplo a prática viciosa da bandalheira de perfil próximo ao achincalhe, pedindo uma reação enérgica.
O primeiro reajuste desde agosto de 2023, provocado pelo atrelamento da mecânica de mercado à alta do dólar, é de 7,13%, no entanto, os distribuidores chegaram a aplicar, por conta e risco, mais do dobro, alcançando teto de 15%.
O generalizado absurdo, como demonstrou reportagem de manchete de A TARDE, foi recebido com a devida surpresa pela cidadania, não bastasse terem os brasileiros de fazer a necessária revisão de orçamento do consumo. Exceder no lucro pode aproximar-se de uma ação de furto, tipificada como “ganância”, quando se cobra R$ 6,59 por litro do combustível.
Houve quem interpretasse o maldoso conluio com o formato de uma “emboscada”, em viés simbólico, pois as pessoas foram apanhadas de supetão, como em “arapuca”, no primeiro dia útil da semana, após o descanso do domingo.
O contexto difícil das guerras e de eleições no exterior; a instabilidade política – e econômica – gerada pelas dissensões; e a ignição ao girar da chave pelos donos do varejo produzem a sensação explosiva dada a pressa injustificável.
Em outro aspecto, é possível estimular a vigilância por parte dos compradores de botijão de 13 quilos de gás de cozinha, reajustado para R$ 34,70, portanto não se pode multiplicar por quatro ou cinco vezes mais nas revendas.
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