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EDITORIAL

O descaro da bandeira

Confira o editorial de A TARDE nesta quarta-feira

Redação

Por Redação

10/09/2025 - 0:44 h
"Bandeirão" dos Estados Unidos na Avenida Paulista
"Bandeirão" dos Estados Unidos na Avenida Paulista -

Seria temer errar se o ato de abrir um “bandeirão" dos Estados Unidos na Avenida Paulista deve ser atribuído à desfaçatez do grupo de extremistas; ao descaro de atentado contra o Brasil; ou simples ausência de cognição.

Seguramente, porém, o gesto é de uma estupidez inominável, levando em conta o teor lesa-pátria, em consonância com elementos em ação orquestrada no exterior para incentivar constrangimentos à economia.

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A sorte desta gente de juízo mole é o contexto em solo brasileiro, pois não há previsão de pena de morte, enquanto se um pavilhão estranho ganhasse a Times Square ou a Sétima Avenida o portador iria ao muro por traição.

A imbecilidade máxima pode inspirar o aprimoramento da legislação com o objetivo de inibir condutas similares de exaltação ao império, merecendo investigação da Polícia Federal para identificar os autores da sandice. O episódio do bandeirão estrelado da superpotência poderia ser enquadrado no artigo 359 parágrafo primeiro do Código Penal, um máximo de 12 anos de prisão, enquanto nos EUA, o artigo 18 estabelece a execução.

Exceto por demência; ou litigância de má fé, alguém há de supor ter sido o pano levado por aficionado da liga de futebol estadunidense, na esteira de competição promovida supostamente para divulgar o esporte alienígena.

Coincide o gesto tresloucado à manifestação de apoio de paulistas a uma inconstitucional, imoral e abusiva “anistia” aos envolvidos na tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático e de Direito.

A ansiedade por tentar recuperar mecanismos de tortura, sequestro e assassinato em uma nova ditadura pode ter solapado a capacidade de raciocínio de quem levou, abriu e manteve a exibição do símbolo dos EUA. Não se surpreendam os mentores da ousadia se forem convidados a explicar às forças policiais por que motivo estão a serviço de outra nação.

Como acréscimo, sabe-se o momento delicado enfrentado pelo Brasil, sob ataque de tarifas impostas pelo mesmo país representado na bandeira estrangeira.

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