OPINIÃO
O desespero humano
Confira o editorial deste sábdo, 4

Por Redação

Uma das fontes de angústia da espécie humana trata dos efeitos do convívio ou como podemos ser tiranos contra os semelhantes, mas já passou de todos os limites a estupidez flagrada contra imigrantes nos Estados Unidos.
Outrora pátria da liberdade, tendo ganho de presente da França a famosa estátua, hoje anacrônica; e antigo bastião dos direitos humanos, os EUA dissolve rapidamente sua própria identidade.
A culpa por excessos registrados dia após dia não é apenas de Donald Trump, uma vez ter prometido deportar todas as pessoas morando ilegalmente no país.
Jamais a criatura representativa do ideário mais reacionário mentiu ao eleitorado; angariou votos aos milhões, acusando os imigrantes de “tomar vagas de emprego” ao apelar, até hoje, para argumentos “raciais”. O chefe da maior superpotência ufana-se de ter alcançado a marca de 400 mil deportados.
Poderia ter chegado ao primeiro milhão, e restariam menos argumentos em contrário, não fossem as violações, gente arrancada de seu ambiente de trabalho ou da porta de casa por grupos de truculentos “massa bruta”.
Quem resiste no solo do império, mesmo com documentos em dia, desenvolve transtorno de pânico, pois a qualquer momento pode “cair”: há quem tenha sido enviado para prisões em países da América Central.
A economia, uma vez mais, sofre com o desequilíbrio das ações, pois estes mesmos deportados representavam um custo menor de mão de obra, enquanto os substitutos “nativos” oneram a folha de pagamento.
Uma leva de 2 mil brasileiros decidiu sair antes de ser posta para correr, assombrada pela hostilidade de correntes e algemas atadas a pés e mãos, como nem merecem ursos ferozes e animais selvagens não-humanos.
Vai cumprindo seu desígnio o fanfarrão afeiçoado a espalhafatos, destruindo o alicerce humanitário dos EUA, ao acelerar seu declínio, pois a repressão da irracionalidade empurrará ao abismo sem fim.
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