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EDITORIAL

O novo país do cinema

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Editorial

Por Editorial

07/01/2025 - 0:00 h
Fernanda Torres
Fernanda Torres -

A premiação de Fernanda Torres se justifica não só por tratar-se de grande atriz, mas também pela celebração à qualidade do cinema brasileiro, acrescida da mensagem transmitida por “Ainda estou aqui” ao mundo, servindo a sétima arte para defesa dos valores da civilização contra a barbárie.

O ineditismo amplia a relevância da conquista, pois trata-se da primeira profissional de artes cênicas do país a receber o Globo de Ouro, troféu internacional dos mais cobiçados, por ser concedido em rigorosa avaliação dos especialistas da prestigiada Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood.

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A campeã fez o papel de Eunice Paiva, mulher do ex-deputado Rubens Paiva, preso e assassinado por militares, em ação comprovadamente ocorrida durante a ditadura instaurada em 1964: a película, dirigida por Walter Salles, tem seu enredo baseado na história narrada em livro pelo filho da vítima, Marcelo.

O reconhecimento ao irretocável trabalho começou em Veneza, há três meses, na aclamação à vencedora, ao diretor e ao ator Selton Mello, responsável por representar o parlamentar. Os aplausos levaram o Brasil a pautar as editorias de cultura de jornais, sites e emissoras de tevê.

O sucesso da empreitada cinematográfica inspirou os críticos e cronistas a refletir sobre a importância das linguagens artísticas, não apenas a do audiovisual, para o enfrentamento de “realidades destrutivas”, provocando a consciência lançada ao passado a fim de não se repetir a violência desmedida no futuro.

Entre as duas consagrações, a da Itália e a de Los Angeles, também escutou-se o bater de palmas, em manifestações apaixonadas de adesão geral em Toronto, Nova York, Londres e São Paulo, tornando-se a obra mais vista nas salas brasileiras, com recorde de 2 milhões de pessoas nas bilheterias de 610 salas.

Cabe registrar a importância de Fernanda Montenegro, mãe da laureada: seria temer errar dizer-se qual das duas, a melhor; seguramente a filha teve com quem aprender, desde criança, as virtudes teatrais admiradas em tão especial herança.

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