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EDITORIAL

O perigo nas farmácias

Editorial de A TARDE aborda remédio falsificado

Redação

Por Redação

08/12/2025 - 1:06 h
SALVADOR 
ASSUNTO: CRESCE VENDA DE MEDICAMENTOS PARA DIABETES, DOENÇAS CARDIOVASCULARES E TRANSTORNOS MENTAIS NO NORDESTE EM 6 ANOS. 
Na foto farmácia multmais em Pau da Lima.
 Foto José Simões/Ag A TARDE. 
Data: 30/04/25
SALVADOR ASSUNTO: CRESCE VENDA DE MEDICAMENTOS PARA DIABETES, DOENÇAS CARDIOVASCULARES E TRANSTORNOS MENTAIS NO NORDESTE EM 6 ANOS. Na foto farmácia multmais em Pau da Lima. Foto José Simões/Ag A TARDE. Data: 30/04/25 -

Remédio falsificado é um problema de saúde pública a exigir mais atenção das autoridades, dos farmacêuticos, dos policiais e dos adquirentes dos produtos.

O medicamento “fake” geralmente vem com erro de ortografia no rótulo. Mesmo se a pessoa tiver dificuldades com as letras, pode pedir ajuda a quem conheça melhor o português. Caso esta pista não funcione, há outras: impressões de baixa qualidade, reduzindo a legibilidade de números de lotes; e preços abaixo dos praticados no mercado.

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Medicamentos falsificados são deliberadamente vendidos com aparência de legítimos, mesmo sem atender o padrão de qualidade e segurança previsto pela legislação. O artigo 273 do Código Penal estabelece 10 a 15 anos de prisão para quem comercializa, mas a sensação de impunidade pode incentivar o crime.

Reportagem publicada hoje n’A TARDE oferece boa panorâmica do contexto gerador de graves prejuízos, podendo levar a óbito pessoas crédulas ou desinformadas.

Os golpes transcendem às categorias tempo e espaço. Já vêm sendo praticados desde as primeiras distribuições dos fármacos feitos de folhas maceradas. E acontecem em países pobres e ricos. Infelizmente, uma “democracia” indesejada alcança indistintamente as classes sociais.

A vaidade de alcançar padrões associados à beleza corpórea é uma das grandes aliadas dos espertos fabricantes e revendedores. Tanto é verdade a ponto de a toxina botulínica, conhecida por “botox” ser a campeã de adulteração entre elas. Já os homens se permitem enganar com esteroides e anabolizantes adquiridos para aumentar a massa muscular.

O negócio é lucrativo e movimenta 11 bilhões de reais por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Combate à Falsificação. Algo precisa ser pensado com urgência para ao menos reduzir os riscos à população.

Não se pode sequer calcular o número de vítimas, embora a consequência em dor e sofrimento seja inevitável para quem toma remédio ineficaz, pois deixa de cumprir sua função terapêutica para servir à ganância de malfeitores.

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