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26/10/2024 às 0:00 | Autor: Editorial

OPINIÃO

O réquiem das matas

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem O réquiem das matas
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É um desafio para todo e qualquer ser pensante, tentar a via do entendimento racional para aceitar a proporção de 98% na Bahia, beirando à totalidade, de desmatamento como causa das emissões de gases de efeito estufa, segundo estudos revelados pelo Ministério Público, sobre o período de 2019 ao mês passado.

Os biomas Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica perderam maior número de tufos de vegetação nativa, elevando cálculos das árvores mortas no rumo de 2 milhões de hectares desaparecidos, despertando a oportunidade de mecanismos repressivos.

O projeto do MP, Terra Protegida, amparado na crença de solução via ferramentas como geotecnologia e inteligência artificial, pretende identificar áreas desmatadas e responsabilizar os infratores, além de promover a reabilitação ambiental dos terrenos.

Viver é melhor que sonhar e o meio ambiente é uma coisa boa, restando acreditar na atuação possível dos promotores no sentido de liderarem o plano de ação, proposto com a boa vontade de quem quer contribuir para adiar o final fumoso dos tempos.

Da distinção entre o dizer, o ser e o fazer depende o empreendimento, servindo a um só tempo de denúncia ou mea culpa, pois só o fato de medirmos tanta flora e fauna violentada indica omissão, leniência, inépcia ou as três fontes do erro em relação.

O desprezo pelo verde, em complemento à dedicação dos investidores a projetos de desenvolvimento, com fins de ampliar margens de lucro, não se trata de surpresa, ao contrário, aderindo às terraplenagens, “mato” e “atraso” coincidem significados.

Divulgadas em tom mórbido, dado o tema apequenador do élan vital, pelo manejo bronco do homem, as estatísticas posicionam motosserras e fogueiras baianas em terceiro lugar no país, rebaixando-se juntamente com cabanos do Pará e o Maranhão.

Como fato capaz de ajudar na persuasão dos cidadãos mais céticos, somente esta semana 28 audiências com agressores ambientais resultaram na arrecadação de R$ 400 mil em indenizações, além da proteção de áreas virgens de reservas particulares.

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