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EDITORIAL

O risco do descarte

Confira o editorial de A TARDE desta segunda-feira

Por Editorial

25/08/2025 - 4:17 h
Imagem ilustrativa da imagem O risco do descarte
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Impossível ter em horizonte um mundo despoluído se os mecanismos de obsolescência prevalecem, justificadamente quando é preciso descartar acessórios de uso farmacêutico, em pontos de coleta divulgados.

Quem faz uso cotidiano de medicamentos, como insulina injetável, e mais, faz uso necessário, também pode ter a iniciativa de adquirir ou montar sua própria “caixinha” de papelão para a qual vão agulha, encaixes e o algodão umedecido.

É preciso atender a algumas condições porque o trabalho não termina aqui, em linha do tempo inversa, ao contrário, este é o começo, pois o material a ser jogado fora precisa ser acondicionado em invólucros capazes de evitar contaminação.

Já se sabe o quanto os decretos ajudam – mas não resolvem. Está vigendo o Federal 10.388/2020, determinando às farmácias cuidarem desta relevante atividade com o objetivo de proteger solos e rios, reduzindo impactos ambientais.

Sem um trabalho de monitoração adequado, todo o resultado da separação inicial dos acessórios e restos químicos pode até ampliar o prejuízo, ao atirar-se a qualquer chão ou pedaço de mar restos de anticoncepcionais, hormônios e afins.

Persuadidas a considerar “missão cumprida” a redução de sofrimento ou outro benefício das injeções, comprimidos e unguentos, as pessoas em geral ficam satisfeitas se conseguiram aplicar-se, não importam consequências para o mundo.

Trata-se da ultrapassada crença segundo a qual, estamos “sobre” o mundo”, como entidades individuais independentes; um erro conceitual quando nos certificamos de “ser” o planeta; toda e qualquer folhinha arrancada de algum modo nos atinge.

Para um país de baixo alcance de esgotamento sanitário, o risco de uma combinação do chorume de aterros sanitários com a proliferação de bactérias não é pequeno, viabilizando verificar tratar-se da escalada de um grave problema.

Peixes, moluscos e crustáceos podem ingerir substâncias capazes de produzir doenças, no consumo pelo homem, levando ao efeito oposto do esperado para quem investe na saúde.

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