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OPINIÃO

Política não é trapaça

Confira o editorial do jornal A TARDE desta quarta-feira

Editorial

Por Editorial

17/09/2025 - 7:00 h
Imagem ilustrativa da imagem Política não é trapaça
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A manobra visando tornar Eduardo Bolsonaro líder da minoria, em articulação engendrada pelo PL, escapa à dimensão política porque não há qualquer vestígio da arte do entendimento entre posições distintas.

Trata-se de registrar, isso sim, a decadência da formação dos parlamentares, acostumados atualmente a atropelar os valores mínimos de cidadania, como se pode verificar na insistência do orçamento secreto. Exercer um mandato legitimado no voto não implica “vale tudo”, no qual louva-se a esperteza enquanto o debate de princípios, critérios e compromissos passa bem distante da pauta do Congresso.

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Confunde-se a arte de combinar como se pode fazer o melhor para o país com uma abjeta inclinação para a trapaça, buscando soluções mais próximas da pirataria espúria. O enredo excede de cinismo, como se entende no senso comum: o beneficiado com o salvo-conduto está vivendo nos Estados Unidos de março, tramando contra o Brasil com o objetivo de livrar o pai da cadeia.

Além de produzir impacto negativo para a economia, graças às tarifas impostas pela superpotência, bem como sanções ameaçadoras aos magistrados do Supremo, o indigitado busca manter o seu mandato, sem limite moral.

Foi-se o tempo dos estadistas, os quais se parava para ouvir e aprender; agora o ensino é dirigido a quem quer ser o “moleque” mais ladino; o agatunado capaz de criar condições de vantagens para si e seu grupo. Recupera, infelizmente, o deputado migrante, em figura de pleno absurdo, o sentido da frase “O Brasil não é um paíssério”, conclusão do diplomata Carlos Alves de Souza Filho na França de Charles de Gaulle.

Para um país diariamente atacado por organizações criminosas ligadas ao tráfico de entorpecentes e adulteração de combustíveis, fica a referência negativa, invertendo a famosa máxima: o crime pode compensar.

Não se tem palavra correspondente à vergonha de perceber o precedente copiado da gestão de Eduardo Cunha na Câmara Federal, para proteger o filho do ex-presidente condenado a 27 anos e três meses em regime fechado.

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