Prevenção e defesa

O verbo “prevenir” sugere sabedoria estratégica superior ao “remediar”, tendo por alicerce a prudência, como se pode verificar na Lei de Proteção e Defesa Civil, sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues.

A legislação nasceu gêmea da Política Estadual de Proteção e Defesa Civil, visando antever situações nas quais é possível impedir desastres naturais, evitando, assim, seus efeitos, graças aos cuidados incessantes.

Quem ama, cuida: entre os exemplos, destacam-se meios de identificar locais onde há ameaça de deslizamento de terra, sinalizando necessidade de construção de barreiras protetivas em pirambeiras sob risco iminente.

A rápida atuação no caso de calamidades e o pronto socorro à população, em contextos de emergência, constituem a razão de ser do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil e o Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil, criados no mesmo pacote.

Ao detalhar o funcionamento de cada peça da engenhosa engrenagem, a reportagem de manchete d’A TARDE de ontem destaca a mobilização de recursos do coletivo de órgãos envolvidos para preservar a integridade das moradias.

Além do planejamento e da articulação, a virtude do conhecimento está presente no edital 14/2025, visando apoio a pesquisa e inovação, por parte da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), à qual está subordinada a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Outra boa ideia foi materializada no Cadastro Estadual de Municípios, com a proposta de combater a ocupação de áreas íngremes, proporcionando a transferência de território de moradores destas zonas em perigo. O compromisso firmado com a cidadania ganhou força com a inauguração de uma obra na histórica localidade do Alto do Cabrito, lá mesmo onde os batalhões nativos conquistaram vitória decisiva sobre os portugueses.

Todos estes tentos foram marcados no dia do aniversário de Salvador, sábado, dia 29, revelando o quanto o poder público, no âmbito estadual, está vigilante no objetivo de proteger a vida dos baianos.