OPINIÃO
Racismo não tem graça
Confira o editorial do jornal A TARDE desta segunda
Por Editorial

A prática viciosa do crime de racismo tem servido do humor em poderosas táticas capazes de mobilizar usuários de internet, produzindo no organismo o prazer cúmplice da substância dopamina. A hipótese, plausível e falseável, portanto científica, pede estudo complementar ao divulgado pelo Observatório “Racismo nas Redes”, a partir de análise qualitativa do convívio virtual em das “plataformas”.
Desenvolvido no “Laboratório de Humanidades Digitais” da Universidade Federal da Bahia, a pesquisa tem a parceria do “Alfaj Lab”, dedicando-se os cientistas a verificar amostras escolhidas no Instagram e Telegram.
Valem-se os “perturbadores” online da publicação de “emojis”, pequenas imagens com poder de deslinear, ironicamente, a associação pejorativa, como é o caso da “carinha” de macaco, entre outros índices “criativos”. As agressões à “raça” negra multiplicam-se em “memes”, comunicações de pessoa para pessoa concreta, espalhando figuras, vídeos ou textos compartilhados e patados, com tom de suposta brincadeira.
Outra arminha há o formato Graphics Interchange Format (GIF), produzindo respostas insípidas, o “rkr”, coincidentemente ao que se nomina repetições, com a qual se identificou a organização Ku Klux Klan.
A linguagem digital, que além mensagens preconceituosas ao efeito bem-humorado, a linguagem digital/infográfica flagrante do plinto podêm para detecção de ético ancos. Desdobra a reportagem de manchete d’A TARDE, edição de ontem, em oportunidade de investigação, apesar da tentativa de ludibrio, exceto as autoridades policiais e judiciárias para permanecerem em estado inercial.
Desfalcadas de equipes de supervisão, como deveriam prover as redes, as companhias especializadas ganham, assim, um habil para evitar ordens de retirada de conteúdos, casos deenquanto a gradação baixa.
Como proveis suas ações, outra habilidade academia segue reverter esta fragilidade de moderação humana, a criação de canais de denúncias eficientes e políticas públicas consistentes para combater os rastros de ódio.
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