Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > OPINIÃO
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

OPINIÃO

Racismo ou afinidades

Confira o editorial desta segunda-feira, 20

Redação

Por Redação

20/10/2025 - 0:01 h
Acusações de racismo e trapaça, associadas à academia mais laureada do país, pode causar graves arranhões à imagem da USP
Acusações de racismo e trapaça, associadas à academia mais laureada do país, pode causar graves arranhões à imagem da USP -

Acusações de racismo e trapaça, associadas à academia mais laureada do país, pode causar graves arranhões à imagem da Universidade de São Paulo (USP), apesar da volumosa e qualificada produção de conhecimento.

De um lado, a professora e servidora pública federal Érica Cristina Bispo, aprovada em primeiro lugar no concurso realizado ano passado para docente na área de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.

Tudo sobre Opinião em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

Do outro, seis inconformados, mobilizando os recursos possíveis, alegando ter sido a vencedora beneficiada devido às afinidades desenvolvidas com dois integrantes da banca examinadora do certame.

Como “juiz” do conflito, aparece a gestão da USP, tendo decidido os membros do Conselho Universitário pela anulação, acatando, portanto, o recurso impetrado pelos candidatos unidos pela reversão.

Outra importante participação neste hipotético “cabo de guerra”, no qual cada força “puxa” a corda para seu interesse ou dever, é a do Ministério Público, concluindo pelo arquivamento da contestação, por legitimidade do processo. A docente tenta amparar-se na temática identitária, por ser a única preta a disputar a vaga, enquanto os demais concorrentes são todos brancos.

Independentemente de quem saia com a vitória nesta demanda, se para algo mais precioso vale o embate é demonstrar, por indução, o quanto podem ser questionáveis os encontros para decidir teses e concursos.

Seja por conta da inclinação ao “bem-querer” ou pela vantagem de ter assento em grupos de poder acadêmicos intramuros, pode-se averiguar, com alta probabilidade, a fragilidade de ouvidorias e de ação correcional.

No caso específico da professora Érica, defendeu-se ao solicitar o reconhecimento de seu triunfo, estranhando ter exposto um viés incomum a instituição campeã brasileira entre todas as 205 universidades.

É preciso melhorar a confiabilidade destes exames, e apurar, com todo rigor, a denúncia de racismo, exceto se confirmada alguma leviandade.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Acusações de racismo e trapaça, associadas à academia mais laureada do país, pode causar graves arranhões à imagem da USP
Play

Simplificando a ortografia e o ensino

x