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OPINIÃO

Racismo Religioso

Iniciativa do Ministério da Igualdade Racial busca o convívio saudável entre o culto afrobrasileiro e os demais credos

Por Da Redação

19/01/2025 - 17:20 h
Sabejé, um importante movimento que celebra Omolu no candomblé
Sabejé, um importante movimento que celebra Omolu no candomblé -

A instituição de uma “Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana” é a nova iniciativa do Ministério da Igualdade Racial no sentido de construir, governo federal e sociedade civil, estratégias de incentivo ao convívio saudável entre o culto afrobrasileiro e os demais credos, tomando como pressuposto o fato de o racismo manifestar-se com frequência sem a devida aplicação da lei pela polícia apesar dos flagrantes perfeitos.

A edição do Decreto 12.278/24 amplia o “asé” (poder) da cidadania engajada visando buscar meios de coibir manifestações de arianismo tardio como as do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), ao elogiar o município de Pomerode, pois “se destaca pela cor das pessoas”, e da cantora mau exemplo de intolerância, ao substituir Iemanjá por “Yeshua”, Jesus em hebraico, ambos os casos pedindo instauração de inquérito.

O crime está previsto na Constituição Federal, em estatuto e leis abundantes, bastava cumpri-las, no entanto, como o costume deletério herdado da escravidão se impõe no cotidiano, torna-se imperativo ampliar o cerco à infâmia praticada neste ramo de “bandidagem” imune.

Os ataques físicos a barracões e roças de candomblé remontam ao período anterior aos anos 1970, quando os investigadores trabalhavam desativando “igrejas negras da feitiçaria”, na narrativa dos agentes da repressão de outrora, hoje tão condescendentes, ao inverter-se o enredo, em demonstração inequívoca de efeito da sociedade de classes, na qual a elite branca é protegida de suas perversões.

Ora, se invasões de pejis, congás e dendezeiros são “invisíveis” aos olhos do “doutor delegado”, tampouco a violência simbólica é assinalada por quem deveria, resultando em mortes por infarto de ialorixás baianas, mãe Dedé de Iansã, ofendida por pentecostais, e mãe Gilda, ao deparar-se com sua foto ilustrando “reportagem” de intolerância publicada no “jornal” de seita dizimista, em impune desacato aos códigos civil e penal.

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Tags:

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