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EDITORIAL

Rapina desmedida

Confira o editorial do Jornal A TARDE desta quinta-feira

Por Editorial

24/04/2025 - 5:20 h
Alessandro Stefanutto
Alessandro Stefanutto -

Agiu com proporcional celeridade o presidente Lula ao mandar exonerar Alessandro Stefanutto, a quem cabia gerir sem tropeços o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas é agora investigado por fraudes junto com cinco servidores.

Além de permitir aos acusados dedicarem-se em tempo integral à defesa, garantindo-lhes a presunção de inocência, o chefe de Estado mostrou o respeito, uma vez mais, à cidadania representada pelos aposentados e pensionistas.

Não há hipótese de acoitar quem lesa este Brasil longevo, pois agride o princípio fundamental da honestidade no trato da “res publica” (coisa pública), exceto se fizesse “vista grossa” aquele a quem o povo confiou três vezes a faixa presidencial.

Como esperado, não hesita o mandatário em incentivar a Polícia Federal a fazer seu trabalho, sem temor de algum eventual arranhão na imagem, uma vez não haver dúvida de sua idoneidade – embora não possa pôr a mão no fogo por subalternos escorregadios.

A nenhum comando é dado garantir conduta ilibada de seus assessores, mesmo os graduados, como é o caso, afastando-se da função tão logo surjam dúvidas, restando ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, o dever de demitir.

Servidor de carreira desde o ano 2000, e filiado ao PDT, o suspeito e os demais integrantes da organização não teriam economizado na ambição do desvio de verbas, alcançando a rapina a hiperbólica cifra de R$ 6,2 bilhões. A operação visando deslindar a trama, em parceria com a Controladoria Geral da União, estendeu-se por 13 estados e o Distrito Federal, a fim de se entender como deu-se tamanho rombo iniciado já no primeiro ano da gestão passada.

Como se sabe, o crime não compensa, mesmo quando o engenho maligno é planejado com esmero, como no ludibrio da cobrança de mensalidades sem autorização, em trapaça desenvolvida nos anos de 2019 a 2024 – agora desvendada.

O erro de cismar, insistindo em dribles na fiscalização, pode ter produzido a desmesura, revelada no elevado montante, causando dúvida até quantos numerais ao infinito acumulariam os espertos não fossem os diligentes homens de distintivo.

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