EDITORIAL
Saúde, Brasil
Confira o editorial de A TARDE desta sexta-feira
Por Editorial

O tratamento do crescimento desordenado de células; coração; enfermidades relacionadas às mulheres, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência e reabilitação – estas são opções da medicina gratuita doravante em maior alcance.
Fazem parte, todas elas, do Programa Agora tem especialistas, visando ampliar o número de profissionais de Asclépio, tomando como critério “a cada qual, segundo sua necessidade”, conforme o preceito original da Causa Humanitária.
A iniciativa do Ministério da Saúde segue tal pressuposto, distribuindo 239 vagas para estados do Nordeste. O objetivo final não contempla a completa cura desta região do mundo, ainda hoje e talvez ainda mais hoje, atacada pelo Império: a ideia é a de reduzir o tempo de espera do atendimento especializado.
Outras regiões terão quinhões proporcionais no auspicioso projeto de exatas 1.778 vagas, 635 delas a serem ocupadas já no dia 15 de setembro a partir de inscrições solicitadas junto à plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS).
As inscrições vão de segunda-feira, 28, até 10 de agosto, repercutindo investimentos beirando R$ 100 milhões, em excelente figura de transparência para quem queira entender a diferença de significado para o de “gasto” (desperdício).
O mecanismo de Medida Provisória foi o escolhido pelas autoridades federais para executar o plano de combater doenças e levar o bem da saúde, intermediário ao da felicidade, para municípios e distritos desassistidos.
Para se aproximar “ideia” e “realidade”, os 353 mil médicos especialistas do país concentram-se nas empresas privadas de três unidades da federação – e nem se precisa de arte divinatória para dizer quais as “premiadas”.
Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo compõem este Brasil afortunado, representando, portanto, o Programa Agora tem especialistas, uma pequena subtração na porcentagem concentradora de um país muito doente há séculos.
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