OPINIÃO
Semeando equilíbrio
Confira o editorial de A TARDE deste domingo
Por Redação

Cumpre com excelência o papel de encaixar-se na ordem social e política aquele governo talentoso para incentivar a mobilização de recursos da agricultura familiar no semiárido, em investimento de R$ 300 milhões.
É este o bom exemplo do projeto “Sertão Vivo”, mediante inversão de recursos do Governo da Bahia e BNDES, carregando dois efeitos redutores de desigualdades: o apoio aos cooperativados; e o apoio a regiões secas. Recursos públicos vão amparar o pequeno produtor, que abastece as feiras e partilha alimentos.
O município de Itiúba é o pontapé inicial na saída do projeto, com objetivo adicional de produzir condições de recuperação ou, melhor, condições de antecipação de problemas relacionados a desequilíbrios climáticos.
Segundo os arautos, estão dentro 300 mil pessoas de 49 municípios, beneficiados em iniciativas sobre segurança hídrica, desenvolvimento sustentável e prevenção contra oscilações de humor da natureza ferida.
São cisternas, barragens, sistemas de reuso e irrigação, sistemas agroflorestais com espécies nativas; gestão do conhecimento, com foco na inclusão e redução das emissões de gases de efeito estufa.
O didatismo de professor ajuda o governador Jerônimo Rodrigues, ao expressar o significado moral do projeto: “queremos dar novas perspectivas para as populações rurais sob impacto direto do clima”. Em vez de negar as alterações climáticas, o governo baiano está muito à frente da média do país, planejando a defesa civil.
Como quem prefere arrumar a “cozinha” e fechar a retaguarda para avançar as linhas de desenvolvimento do estado, a estratégia é a de enxergar oásis com a aplicação de recursos para acudir os agricultores.
A iniciativa tem apoio do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola; a execução na Bahia é da Secretaria de Desenvolvimento Rural.
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