EDITORIAL
Soberania brasileira
Confira o editorial de A TARDE desta sexta-feira
Por Editorial

Se a teoria da evolução pudesse permear a dinâmica da política, talvez a figura de Jair Bolsonaro fosse vista como uma manifestação de certas características que, infelizmente, parecem se reproduzir em figuras como o presidente Donald Trump, muitas vezes referenciado de forma pejorativa.
Agem às sombras criaturas do Brasil e dos Estado Unidos que, embora se atrevam a falar em democracia, colocam em marcha ações truculentas, a confirmar o contrário, ao tempo em que ignoram ou desrespeitam instituições essenciais.
O descontrole de tais vozes desdobra na ousadia de atacar o Poder Judiciário brasileiro e retaliar com absurda taxação a 50% das transações no mercado mundial.
A sórdida manobra é para tentar livrar das grades pessoa que deve responder perante a justiça e cujas atitudes parecem seguir refletindo crença exagerada em seu próprio poder, revelando uma vez mais a postura de autoritarismo.
Respondeu com honradez e coragem o presidente do Brasil, ao destacar no seu discurso, ao final da reunião do Brics, a linha da qual os Estados Unidos não têm o direito de ultrapassar, e ao defender com firmeza a soberania de nosso país.
Não pode aceitar a cidadania o achaque de trocar a ofensiva comercial pela proposta de absolvição compulsória do ex-presidente acusado, com sua malta, de tramar golpe de estado, além da morte de autoridades.
O descaro e a desfaçatez de mentir, distorcendo números amplamente favoráveis a Washington implicam pensar na hipótese de terem os herdeiros de Benjamim Franklin eleito um “Pinóquio amalucado”.
O “tarifaço” de Trump coloca em alerta o mundo livre quanto à necessidade de atenção e articulação para evitar que iniciativas desmedidas e desrespeitosas se intensifiquem, especialmente quando alimentadas por interesses pessoais que superam a defesa do bem comum.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes