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EDITORIAL

Transparência e responsabilidade

Confira o editorial do jornal A TARDE desta quinta

Por Editorial

09/05/2024 - 0:09 h
Imagem ilustrativa da imagem Transparência e responsabilidade
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A utilização de câmeras corporais, afixadas em locais estratégicos dos corpos de policiais, para salvaguarda das imagens em ação ou rotinas, tem como finalidade tentar inibir infrações, presumindo-se inocência.

Os bons servidores, aqueles dedicados a honrar a farda sem abuso, dedicados a abordar com civilidade, quando necessário, comemoram a iniciativa, senão a ideia perfeita, ao menos um método de aprimoramento das diligências.

E mesmo aquele grupo arrojado, expondo-se a tiroteios, terá toda tranquilidade para executar a missão concedida, pois o replay dos movimentos não deixará dúvida da lisura e da técnica cabível para aquele momento tenso do confronto.

A aposta nas novas tecnologias, como solução ou paliativo, a depender da formação da crença, está demonstrada no início de uso dos equipamentos por policiais na Bahia e também na aquisição de 3.300 novas câmeras, tendo os louvores da estreia os PMs lotados nos bairros de Pirajá, Tancredo Neves e Liberdade, na esteira do programa Bahia Pela Paz.

Livres de remorsos, por cuidarem de andar na linha, na dimensão chamada “consciência”, os trabalhadores da ordem nem precisariam de mecanismo artificial se fossem imanentes a transparência, a responsabilidade e a eficácia.

No entanto, é preciso reconhecer os desafios da ética, da moralidade e do cumprimento da lei, agora tendo um reforço tipo um “VAR” do futebol, seguindo tendência mundial dos países tidos como cuidadosos com a segurança pública.

Como na história de Giges, cujo anel o tornava invisível, e assim pôde cometer crimes sem ser identificado, o meliante, por sua vez, terá de salivar fortes argumentos pois poderá contradizer-se, ao falar algo do profissional que não corresponda a sua conduta.

Como em tantos outros verbetes e rubricas, o pioneirismo baiano rebrilha em alcance nacional, pois trata-se do primeiro estado a implantar o uso das chamadas “CCOs” – Câmeras Corporais Operacionais de forma mais ampla, abarcando as polícias militar, civil, técnica e bombeiros.

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