EDITORIAL
Vacinar sem vacilar
Confira o editorial do Jornal A TARDE desta sexta-feira, 11
Por Editorial

O anúncio de uma nova etapa da estratégia nacional de vacinação nas escolas prevê a imunização de 9 entre cada grupo de 10 estudantes brasileiros, ao promover o governo federal uma campanha nas escolas.
A medida converge tanto ao impulso de perpetuação da espécie, quanto ao cumprimento do dever das autoridades, seguindo stricto sensu o prometido para o eleitorado e depois, confirmado no discurso de posse do atual presidente.
A ação integra o Programa Saúde na Escola, desenvolvido em parceria pelos ministérios da Saúde e da Educação, representando a reconstrução do país, após o desmonte ocorrido nos anos perdidos – de 2019 a 2022.
A mobilização, cujos métodos vêm sendo desenvolvidos desde o primeiro governo Lula, faz o Brasil ostentar o laurel de referência mundial, dado o tamanho do território e a dificuldade de alcançar todos os rincões.
As equipes federais, com seus isopores e geladeiras para armazenar as doses na temperatura certa, estarão em 5.544 municípios, onde aguardam os braços de 28 milhões de estudantes em 109 mil escolas públicas.
Mães, pais, avós, padrinhos, madrinhas e responsáveis em geral pela massa de crianças e adolescentes já podem anotar o período de 14 a 25 de abril para cuidarem de proteger a “galerinha”, sem vacilação.
Para quem aprecia comparar tamanhos, o número de imunizados vai bater o recorde do ano de 2007, quando a criação do programa impulsionou a organização do trabalho de salvaguardar o futuro do país.
Os profissionais do Serviço Único de Saúde (SUS) podem ajudar com a consulta de cadernetas vacinais, a fim de verificar lacunas e orientar quem queira completar os “quadradinhos” do documento a 100%.
A faixa etária de nove meses a cinco anos ficará imune contra febre amarela, tríplice viral e tríplice bacteriana, enquanto entre cinco e 15 anos poderão atualizar a proteção contra HPV e meningocócica ACWY.
O empenho dos gestores tem como desdobramento o exemplo de recuperar o amor à vida, quando se tem a responsabilidade de zelar pelo bem do Brasil de amanhã.
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