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Vitória da justiça

Confria o Editorial do Jornal A TARDE

Publicado terça-feira, 16 de abril de 2024 às 00:00 h | Autor: Editorial
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O afastamento da ex-titular da 13ª Vara de Curitiba, Gabriela Hardt, e três magistrados do Tribunal Regional Federal da quarta-região, pode ser punição suave para quem violou a magistratura, prevaricando em flagrante perfeito.

A burla à ordem processual, na campanha conhecida mundialmente como Lava-Jato, chegou à raia de desafiar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), ao enrubescer de vergonha a face do cidadão brasileiro engajado.

Para vexame de gênero, foi uma magistrada a autora de um dos ardis inomináveis, ao substituir Sergio Moro, homologando a esperta a criação de fundação privada – extremo da desfaçatez –, ancorada na escalada de fraudes.

A “máfia” seria abastecida por recursos da Petrobras, com base "em informações incompletas e informais, fornecidas até mesmo fora dos autos" pelos procuradores, conforme consta do parecer da corregedoria.

Teriam sido os gestores do abominável tesouro os próprios integrantes da força-tarefa constituída para forjar provas, forçar delações e arrancar testemunhos, ao mancomunarem-se na pressão de interrogados e detidos a partir de denúncias fantasiosas.

Tratado com total deboche pela protagonista e equipe, o projeto foi chamado, como meio didático de produzir seu sentido verdadeiro, de “Fundação Criança Esperança”, pelo ministro Gilmar Mendes, indignado com a trama urdida.

Já estão no Conselho Nacional de Justiça as provas de terem a juíza e seus coiteiros debatido previamente os passos do malogrado enredo, migrando, a sua expressão “grande dia” para definir este momento de bela vitória da justiça.

Falharam os togados no dever de agirem com moderação e prudência, sem zelar pela devida separação dos poderes; ao contrário, produziram prejuízos imensuráveis ao país e alteraram o rumo da democracia, com a abjeta farsa, que levou à prisão o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por 580 dias.

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