PARA SEMPRE DULCE
Devotos acompanham cerimônia de canonização durante missa
Por Nilson Marinho | Foto: Nilson Marinho | Ag. A TARDE
Às 5h30, o sino da Paróquia Nossa Senhora dos Alagados e São João Paulo II, no bairro do Uruguai, soou quando a imagem da Irmã Dulce apareceu no pequeno telão montado ao pé do altar.
A freira, que agora se torna santa, a primeira brasileira, é para os fiéis da igreja católica um símbolo de amor e dedicação ao próximo. Na paróquia, pouco mais de 30 pessoas assistem a sua confirmação de santidade. Por aqui, a Dulce dos Pobres acolheu e foi acolhida, sobretudo pela comunidade da Ilha do Rato, onde deu assistência aos mais desvalidos.
Dinaci da Conceição, 45 anos, aos 9, se vestiu como a então freira durante a sua primeira eucaristia. Era uma forma de homenagear a franzina mulher pelo seu trabalho no bairro. "É uma emoção muito grande poder testemunhar sua santidade. Espero que essa confirmação nos traga um amadurecimento de fé e uma doação bem maior das pessoas", comentou.
Às 8h, os fiéis deixam a paróquia para acompanhar uma missa campal que será realizada ao lado do templo. O padre Thomas Guist'hau acredita que os caminhos de Irmã Dulce devem ser trilhados por todos. "Ela soube acolher a caridade de Deus no coração, transmitindo isso no dia a dia com atos concretos e, principalmente, para as pessoas mais fracas", disse .
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