NOVA ERA
Alinhamento de Meta com Trump já era esperado pelo governo Lula
CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que encerrará seu programa de checagem de fatos
Por Redação
Integrantes do governo Lula já esperavam o alinhamento da Meta, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
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Na terça-feira, 7, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade”, o que foi considerado “preocupante” pelo governo.
Ao colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da Meta devido à eleição do republicano.
Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração.
Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da Meta era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político.
Gays e trans como 'doentes mentais'
Com a flexibilização das normas, está permitido publicações que associam gays e trans a doenças mentais, além de defender limitações de gênero em empregos específicos.
Na nova versão das diretrizes, a empresa afirma que irá permitir “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de 'transgenderismo' e homossexualidade". "Esses debates são considerados amplamente culturais e políticos”, acrescenta a companhia. Na prática, a empresa irá permitir que pessoas transsexuais, gays ou bi sejam associadas à transtornos mentais.
A Meta também passou a permitir publicações que associem limitações de gênero para determinadas funções. O texto diz que a empresa irá permitir “conteúdo que defenda limitações de gênero em empregos militares, policiais e de ensino”.
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