NOVA ERA
Alinhamento de Meta com Trump já era esperado pelo governo Lula
CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que encerrará seu programa de checagem de fatos
Por Redação
![Zuckerberg anunciou mudanças nas diretrizes das redes sociais da Meta](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Alinhamento-de-Meta-com-Trump-ja-era-esperado-pelo0130229300202501080832-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FAlinhamento-de-Meta-com-Trump-ja-era-esperado-pelo0130229300202501080832.jpg%3Fxid%3D6514017%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739077153&xid=6514017)
Integrantes do governo Lula já esperavam o alinhamento da Meta, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
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Na terça-feira, 7, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade”, o que foi considerado “preocupante” pelo governo.
Ao colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da Meta devido à eleição do republicano.
Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração.
Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da Meta era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político.
Gays e trans como 'doentes mentais'
Com a flexibilização das normas, está permitido publicações que associam gays e trans a doenças mentais, além de defender limitações de gênero em empregos específicos.
Na nova versão das diretrizes, a empresa afirma que irá permitir “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de 'transgenderismo' e homossexualidade". "Esses debates são considerados amplamente culturais e políticos”, acrescenta a companhia. Na prática, a empresa irá permitir que pessoas transsexuais, gays ou bi sejam associadas à transtornos mentais.
A Meta também passou a permitir publicações que associem limitações de gênero para determinadas funções. O texto diz que a empresa irá permitir “conteúdo que defenda limitações de gênero em empregos militares, policiais e de ensino”.
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