INVESTIGAÇÃO
Anderson Torres pode pegar até 91 anos de prisão se for condenado
Torres é investigado por crimes como terrorismo, golpe de Estado e associação criminosa
![Segundo Moraes, o comportamento de Torres como secretário de Segurança Pública do DF foi “gravíssimo”](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01216779_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01216779_00.jpg%3Fxid%3D5678484%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720910430&xid=5678484)
Ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres pode ser condenado a até 91 anos de prisão se for provado todos os crimes em que ele é investigado. Torres é investigado por crimes como terrorismo, tentativa de golpe de Estado e associação criminosa. Também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ele chega ao Brasil nesta sexta-feira, 13, e irá se entregar à Polícia Federal.
>> STF mantém afastamento de Ibaneis Rocha e prisão de Anderson Torres
A prisão de Torres foi decretada na última terça-feira, 10, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da Advocacia-Geral da União e da Polícia Federal. A investigação é se o ex-secretário facilitou a realização do ato golpista do dia 8 de janeiro, quando radicais invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo Moraes, o comportamento de Torres como secretário de Segurança Pública do DF foi “gravíssimo” e poderia colocar em risco a vida do presidente, de parlamentares e de ministros do Supremo.
Como Torres está nos Estados Unidos, ele não foi preso imediatamente. Em busca e apreensão na sua casa, a Polícia Federal encontrou uma minuta de decreto golpista, que buscava instaurar um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral, o que aumentou os indícios de que o ex-mandatário planejava um golpe na Constituição para se manter no poder.
O material tem indicação de ter sido feito após a realização das eleições e teria objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do processo. A PF vai investigar as circunstâncias de elaboração da proposta.
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