DESABAFO
Anielle Franco lamenta após 6 anos sem Marielle: “me levanto por você"
Ministra da Igualdade Racial compartilhou vídeo e texto com homenagens à irmã, que foi assassinada
Por Da Redação

A Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco fez uma publicação emocionante nesta quinta-feira, 14, para homenagear sua falecida irmã, Marielle, após seis anos do assassinato da vereadora. O crime, que também culminou na morte do motorista Anderson Gomes, segue sem solução.
Nas redes sociais, Anielle compartilhou um vídeo com muitas fotos delas juntas, ao som da música "Por Tão Pouco", do grupo Exaltasamba. "São 6 anos, minha irmã, que a gente luta por justiça por você e pelo Anderson e ainda não temos as respostas. 6 anos que questionam a gente por tudo. Nossa roupa, nossa alegria, nosso jeito de falar…", escreveu a ativista pelos Direitos Humanos.
"6 anos que mesmo assim eu me levanto todo dia por você, pelo nosso povo e por tudo que você representava. Você não ia acreditar no tanto de gente que te defende. Trocaria tudo para ter você comigo", completou.
Atualizações do caso
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que tem a expectativa de anunciar um desfecho das investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes "em breve". Em entrevista ao jornal "O Globo", Lewandowski disse que o inquérito é sigiloso, mas que informações que chegaram à sua pasta foram positivas.
"Vamos resolver. As investigações estão avançando mesmo. O inquérito é sigiloso e o ministro não se mete nos inquéritos que são levados, mas as notícias que temos é que nós vamos encontrar os criminosos. Espero poder anunciar isso em breve", disse o ministro.
O carro em que Marielle Franco e Anderson Gomes estavam foi alvejado por um veículo que passava ao lado. Os dois morreram na hora. As investigações já passaram por cinco delegados da Polícia Civil.
Em delação premiada, Élcio Queiroz revelou que dirigiu o carro onde estava o atirador Ronnie Lessa. Ele deu detalhes sobre a ação, mas a polícia ainda não conseguiu apontar os mandantes do crime. Investigadores suspeitam que a parlamentar tenha sido assassinada por disputa de terras na Zona Oeste do Rio.
No comando do caso, a Polícia Federal negociou um acordo de delação premiada com o ex-sargento da PM, Ronnie Lessa. O apontado como executor do crime ainda não teve a colaboração homologada pela Justiça.
No depoimento de Élcio de Queiroz, ele citou o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão entre os envolvidos na morte de Marielle. Brazão tem foro privilegiado e a delação está com o ministro do STJ, Raul Araújo.
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