"Animal tem mais proteção do que a gente", diz presidente de sindicato

Em uma audiência pública para discutir as condições de trabalho dos ambulantes e dos cordeiros, realizada na manhã desta quarta-feira, 15, no Centro Cultural da Câmara Municipal, o presidente da Associação de Vendedores Ambulantes e Feirantes (Assidivam), Rosimário Lopes, afirmou que sua classe não é escutada pelo Poder Público.

"Não comparo o tratamento que nos dão com o tratamento que se dá a animal porque animais têm muito mais proteção", afirmou em discurso na mesa, composta por representantes da Prefeitura de Salvador, do Ministério Público do Trabalho e do vereador e ouvidor-geral da Câmara, Augusto Vasconcelos (PCdoB), que coordena a mesa.

O diretor da Associação dos Cordeiros da Bahia (Assindcorda), Mateus Santos, por sua vez, falou sobre uma série de reivindicações da sua classe, entre elas a remuneração.

"Para se contratar um cordeiro, é preciso qualificá-lo. Mas há um problema, que é o fato de a convocação para a contratação dos cordeiros ser de última hora. Assim, não há tempo para qualificar", argumenta. "Temos que debater isso e discutir o papel da Prefeitura", continua Mateus.