POLÍTICA
Após acordo de delação, Cid não deve dar novos depoimentos
No dia 28 de agosto, Cid depôs por 10 horas na sede da PF
Por Da Redação
O tenente-coronel Mauro Cid não deve prestar novos depoimentos à Polícia Federal. Segundo fontes ligada aos casos, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já fez revelações esclarecedoras no âmbito das investigações a respeito da a venda ilegal de joias, falsificação de cartões de vacina para Covid e tramas golpistas para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou no último sábado,9, o acordo de colaboração premiada de Cid. Moraes também concedeu liberdade provisória com cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, e afastamento das funções no Exército. Cid deixou ainda no sábado o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava preso desde o dia 3 de maio.
Cid foi confrontado com documentos, perícias em celulares, planilhas de dados de computadores apreendidos e respondeu aos questionamentos dos investigadores. Por isso, neste momento, quem tem contato com as apurações em curso descarta a necessidade de novos depoimentos.
A PF ainda analisa materiais recolhidos nas apreensões. Eles serão utilizados para legitimar a colaboração. Por lei, esse processo investigatório é sigiloso. Qualquer revelação do teor do que está sendo investigado pode não apenas prejudicar a produção de provas, como ainda ensejar nulidades.
Em 28 de agosto, o tenente-coronel passou mais de 10 horas depondo na sede da PF, em Brasília, no âmbito da investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
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