POLÍTICA
Após alta, Bolsonaro diz ser maldoso falar que ele teve férias
Presidente estava em SC desde o dia 27 de dezembro enquanto a Bahia sofria com maior desastre natural recente
Por Da Redação
Em coletiva logo depois de ter alta médica de um hospital na zona de Sul de São Paulo, onde esteve internado desde a madrugada de segunda-feira, 3, o presidente Jair Bolsonaro (PL), negou que tenta tirado férias em Santa Catarina e apontou que foram apenas dias de descanso. O chefe do Executivo foi muito criticado por curtir enquanto a Bahia passava pelo seu maior desastre natural dos últimos anos.
"Fizemos coisas fantásticas ao longo desses dias que dificilmente outro governo estaria fazendo. O presidente não tem férias. É maldoso quem fala que estou de férias. Eu dou minhas fugidas de jet sky. Dou lá uns cavalos de pau no Beto Carreiro", afirmou.
Bolsonaro saiu de férias desde o dia 27 de dezembro e só pretendia voltar ao trabalho no dia 4 de janeiro. Na ocasião, ele andou de jet ski, promoveu aglomerações, andou de carro esportivo e apontou que não queria precisar ter que interromper o momento para resolver problemas do Brasil.
As férias do presidente precisaram ser interrompidas quando ele passou mal após o almoço de domingo, 2, e precisou ser transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, com um quadro de obstrução intestinal. Após o tratamento correr sem problemas, a necessidade de cirurgia foi descartada e Bolsonaro teve alta médica na manhã desta quarta-feira, 5.
Bolsonaro negou que use a doença como efeito político após relembrar a facada que sofreu durante as eleições presidenciais de 2018. "Efeito político? Eu não queria estar aqui. Estava previsto na terça-feira retornar a Brasília. [...] Estou me vitimizando? Está de brincadeira comigo. Dr. Macedo tem sua honra e eu a minha. Temos muito a zelar.", disse.
"A faca cortou dois vasos do mesentério dele. [...] A facada ficou a um centímetro da veia cava inferior. [...] Graças a Deus não pegou. [...] Ficamos a noite inteira na UTI naquele 6 de setembro. [...] Dizer que isso não foi uma doença, uma agressão ou tentativa de homicídio...", também falou o Dr. Macedo, médico do presidente e que retornou de férias das Bahamas para atendê-lo.
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