POLÍTICA
Após reunião, governo evita falar em cumprir meta fiscal
Governo deseja aumentar a arrecadação em curto prazo
Por Da Redação
Os ministros e líderes dos partidos aliados do governo Lula voltaram a desconversar, nesta terça-feira, 31, sobre os rumores de uma possível modificação na meta fiscal do governo para 2024.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) elaborado pelo próprio governo prevê "déficit zero" no ano que vem – ou seja, que o governo gaste exatamente o que arrecadar, sem criar dívida. Na última sexta-feira, 27, no entanto, Lula disse que isso "dificilmente" será cumprido.
O petista se reuniu com ministros e líderes na Câmara para debater a "pauta prioritária" no Congresso para os próximos meses. A maior parte dos projetos listados tem o objetivo de ampliar a arrecadação de impostos no curto prazo.
Ao fim da reunião, os políticos que estavam com Lula evitaram falar diretamente da meta fiscal. Disseram que o foco está em arrecadar mais impostos sem aumentar a carga tributária – e não em abrir mão da meta.
"A dedicação total do governo neste momento é aprovar as medidas de ampliação de arrecadação e justiça tributária", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo o ministro, no momento não há mudança na orientação para votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada pelo governo com a meta de déficit zero.
"Desde outubro eu tenho dito que esse governo vai continuar perseguindo o esforço de ter aquilo que já encaminhou para LDO que é o déficit zero do país. Não faz nem sentido a gente fazer qualquer discussão sobre meta fiscal antes de concentrarmos nosso trabalho nas medidas que garantem ampliação de arrecadação", acrescentou.
Entre os presentes na reunião estavam o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Luciana Santos (Ciência, tecnologia e inovação), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da presidência) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação social).
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