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POLÍTICA

Ato pró-Dilma reúne manifestantes no Centro de Salvador

Rodrigo Aguiar

Por Rodrigo Aguiar

16/12/2015 - 16:31 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Manifestação pró-dilma
Manifestação pró-dilma -

Manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff caminharam nesta quarta-feira, 16, do Campo Grande à Praça Castro Alves, em Salvador. O ato reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Os organizadores falaram em 30 mil pessoas. Foram registrados atos contra o impeachment de Dilma em 25 estados e no Distrito Federal.

Durante a manifestação na capital baiana, organizadores mencionaram a presença de caravanas ou grupos de outros municípios do estado, como Araci, Inhambupe, Camaçari, Candeias, Lauro de Freitas, Valente e Irará.

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Além de defender a permanência de Dilma, os manifestantes pediram a queda do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Com máscara, uniforme de presidiário e cédulas de dinheiro nas mãos, um homem representou o peemedebista encarcerado, no fundo de uma caminhonete.

Alvo de faixas e adesivos, Cunha foi lembrado em praticamente todos os discursos durante a caminhada. Já as falas em defesa de Dilma eram acompanhadas constantemente pelos gritos de "não vai ter golpe!".

Participaram da manifestação movimentos sociais, partidos aliados do PT e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

Imagem ilustrativa da imagem Ato pró-Dilma reúne manifestantes no Centro de Salvador
| Foto: Juracy dos Anjos| Ag. A TARDE

Manifestantes pediram a queda do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) (Foto: Juracy dos Anjos | Ag. A TARDE)

Gabrielli

Em Salvador, um dos participantes mais cumprimentados pelas pessoas presentes ao ato foi o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli. Apesar disso, Gabrielli evitou subir no carro de som, ao contrário de outras líderes de movimentos sociais e políticos.

"Eu sou um professor universitário aposentado. Prefiro ficar no meio do povo", disse Gabrielli. O petista disse que as pedaladas fiscais "não configuram crime de responsabilidade" e, portanto, não justificariam o impeachment.

"O mandato presidencial é algo muito sério. Não pode ficar mudando assim", declarou Gabrielli, a despeito de o PT ter pedido o impedimento dos três presidentes anteriores aos mandatos do ex-presidente Lula.

O ex-presidente da Petrobras afirmou ainda que não vê qualquer chance de a tese do impeachment vingar, porque, segundo ele, "o povo vai para a rua defender a democracia".

Imagem ilustrativa da imagem Ato pró-Dilma reúne manifestantes no Centro de Salvador
| Foto: Juracy dos Anjos | Ag. A TARDE

O ato reuniu cerca de 10 mil pessoas, segundo a PM. Os organizadores falaram em 30 mil pessoas (Foto: Juracy dos Anjos | Ag. A TARDE)

Popularidade

O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, afirmou que o governo apresenta uma "estabilidade", ao comentar o resultado da última pesquisa Ibope - encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - que apontou uma aprovação de 9% dos eleitores.

"Isso só vai melhorar quando a economia voltar a crescer", disse. Para o petista, o partido sofre "ataques desde 2005, desde o mensalão".

A secretária estadual de Políticas para as Mulheres e presidente municipal do PCdoB, Olívia Santana, afirmou do alto do carro de som que aqueles que defendem o impeachment "são os mesmos que sustentaram o golpe militar".

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