MOVIMENTAÇÕES PARTIDÁRIAS
“A gente quer um partido para chamar de nosso”, diz Carballal
Vereador afirma que grupo com ele, Muniz, Geraldo Junior e outros nomes está coeso em um projeto político
O vereador Henrique Carballal (PDT) comentou a respeito das reorganizações partidárias que devem acontecer na Câmara Municipal de Salvador nos próximos meses que envolvem o seu nome e de aliados na Casa, como o presidente da Casa, Carlos Muniz (PTB).
Segundo ele, qualquer mudança que ocorrer respeitará a composição política da qual faz parte ele, Muniz e o vice-governador Geraldo Junior (MDB), que participaram ativamente da eleição de Jerônimo Rodrigues (PT).
“Que fique claro que qualquer movimento político que a gente venha a fazer, são movimentos políticos que pressupõem a construção de uma política partidária que esteja inserida dentro desse contexto. Em primeiro lugar, quando Muniz fala do PL, ele estava buscando exatamente trazer o partido para a base de Jerônimo. Não existe nenhum movimento político do vereador Muniz ou do vereador Carballal sem combinar com o nosso grupo”, explica o edil.
Carballal argumenta que como os três estão em partidos diferentes, há um entendimento de que pessoas que detém partidos, mesmo sem voto, mesmo sem força política, mesmo sem infraestrutura, política de enfrentamento real da disputa, acaba ocupando os espaços políticos que nós, mesmo tendo força, mesmo tendo articulação, mesmo tendo esforço político, muitas vezes, não alcançamos por não controlar uma legenda”.
“Então o que Muniz, como presidente da Câmara vai buscar, que fique bem claro, com o nosso vice-governador Geraldo Júnior, é a gente construir uma possibilidade de controlar uma legenda que nos dê conforto para, nos momentos de decisão onde a gente vai apoiar, quem a gente vai apoiar, quem a gente vai construir candidatura, que a gente possa ter um nível de influência que supere aquilo que a gente já tem com a força política que a gente demonstrou. Tanto nas eleições de 2022, quanto de eleições sucessivas”, destaca o pedetista, afirmando ainda que Muniz “tem capacidade de agregar” e o grupo busca “um partido para chamar de nosso”.
A respeito da possibilidade desse partido ser o PL, conforme o vereador Sidninho (Podemos) adiantou ao Portal A TARDE na última semana sobre uma ida em massa para o partido, Carballal disse que não está nada definido. “Ele [Sidninho] é um parceiro, é um vereador que busca exatamente construir conosco esse diálogo. Ele hoje está muito próximo do ex-ministro João Roma [presidente estadual do PL]”.
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