BAHIA
ACB completa 213 anos com olhar atento às transformações sociais
Trajetória marcada por protagonismo diante de momentos importantes para a formação do país, que vão desde a Independência até a era da IA
Por Da Redação
A Associação Comercial da Bahia (ACB) recebeu, na quarta-feira, 17, associados, diretores, amigos e colaboradores para Reunião Plenária que celebrou os 213 anos da entidade, completados na segunda-feira, 15. Uma trajetória marcada por protagonismo diante de momentos importantes para a formação do país, que vão desde a proclamação da Independência do Brasil, em 1822, até a era da inteligência artificial, passando por acontecimentos marcantes com a Proclamação da República, em 1889, e da Constituição Federal, em 1988.
Fundada em 1811 e trabalhando ininterruptamente desde então, a ACB passou por inúmeras mudanças políticas, econômicas e sociais, adaptando-se e evoluindo conforme as necessidades do país. Desde o Brasil Colônia até a era da globalização, a casa tem sido uma constante presença no cenário comercial, político e social do país, sempre demonstrando resiliência e capacidade de inovação.
Como destacou o atual presidente, Paulo Cavalcanti, mais do que celebrar o início de um novo ciclo, a ACB chega ao terceiro século de existência consciente do seu papel crucial na defesa e promoção dos interesses dos empresários de todos os segmentos produtivos, mas também com atenções voltadas para a necessidade de uma visão mais aprofundada, abrangente e integrada às demandas da sociedade.
“Hoje completo um ano na presidência desta casa, cuja a história me orgulha cada vez mais de ser brasileiro. É muito importante termos a consciência do que esta casa realizou pela Bahia e pelo Brasil, para que possamos nos inspirar neste passado e seguir construindo grandes realizações dia após dia. É a história que nos comprova que herdamos uma casa de luta e transformação. Vamos fazer por merecer. Em nome das realizações do passado, e por nosso futuro”, discursou Cavalcanti.
Ao apresentar um relatório das principais atividades realizadas ao longo do último ano, o presidente da ACB falou também sobre o projeto Marsúpio, voltado para transformação do empresário informal em formal com acolhimento e dignidade.
“Como parte do Marsúpio, estamos oferecendo o curso Empreendedora Raiz, com formação de competências e habilidades voltadas para o desenvolvimento de mulheres do subúrbio ferroviário de Salvador que trabalham de modo informal. O curso é desenvolvido pela Universidade Aberta da Associação Comercial da Bahia (UNiACB), em parceria com a Fundação Paulo Cavalcanti e com a participação da União de Mulheres Empreendedoras de Salvador (UMES)”, explicou Cavalcanti.
Participante do curso, a empreendedora Rosa Virgínia Reis, moradora de Periperi, participou da Reunião Plenária e emocionou os presentes com seu relato sobre o projeto Marsúpio.
“No projeto Marsúpio a gente se sente realmente acolhida, se sente pessoas do mundo, já que muitas vezes não somos tratadas dessa forma, principalmente por sermos mulheres e morarmos na periferia e não termos tantas possibilidades como estamos tendo agora, nos formando, nos capacitando, para que amanhã a gente possa olhar para trás e podermos também dizer que nós construímos uma grande história, porque encontramos pessoas que acreditaram no nosso potencial”, discursou Rosa Virgínia Reis.
Como complementou Cavalcanti, trata-se de uma iniciativa de enorme valor para o enfrentamento da informalidade na Bahia, que supera os 50% das ocupações da mão de obra economicamente ativa.
“Quanto mais estas mulheres se sentirem pertencentes, com conhecimento e oportunidades, mais elas poderão se desenvolver, gerar riquezas e melhorar suas vidas. Mais do que a formalização como microempreendedoras individuais, o objetivo é que elas desenvolvam os pilares da autoestima cidadã”, finalizou o presidente da ACB
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