RIO VERMELHO
Alba debate impactos da construção de torres na Praia do Buracão
Iniciativa da audiência partiu após provocação do movimento SOS Buracão
![O SOS Buracão reúne moradores, comerciantes e entidades ambientalistas que protestam contra a construção dos três espigões](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/1200x720/Alba-debate-impactos-da-construcao-de-torres-na-Pr0125046400202311300825-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FAlba-debate-impactos-da-construcao-de-torres-na-Pr0125046400202311300825.jpg%3Fxid%3D6033956%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721097437&xid=6033956)
A Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) realizou uma audiência pública na manhã da última quarta-feira, 29, para trabalhar sobre os impactos da construção de três torres de 18 andares na Praia do Buracão, no Rio Vermelho.
A iniciativa da audiência partiu após provocação do movimento SOS Buracão, que reúne moradores, comerciantes e entidades ambientalistas que protestam contra a construção dos três espigões. Segundo o movimento, as obras causariam sombra na faixa de areia da praia, nos períodos da manhã e da tarde, formariam barreira contra a circulação dos ventos, aumentando a temperatura na região, trariam problemas biológicos e de saúde e causaria problemas de tráfego na rua, que é estreita e tem apenas uma saída, não comportando a circulação causada por um empreendimento com tantas unidades.
Daniel Colina, presidente do Instituto dos Arquitetos da Bahia; o professor Luís Antônio de Souza, da Associação de Moradores do Barro Vermelho e membro do movimento SOS Buracão; Renato Cunha, do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá); Welton Costa, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e Henrique Valença, do Instituto de Biologia da Ufba compuseram a Mesa ao lado dos parlamentares.
Para o professor Luís Antônio de Souza, o projeto de construção das torres no Buracão “é um jogo de poder político e de força econômica” que causará grande impacto ambiental, além de imenso prejuízo aos moradores e todos os habitantes da cidade, por se tratar de praia pública. Ele criticou o fato de o Plano Diretor Urbano de Salvador (PDDU) permitir sombra na praia, o que, além das consequências citadas, compromete o turismo, uma das maiores fontes de renda da cidade.
O deputado Robinson Almeida (PT) presidiu os trabalhos, que contou com a presença, na Mesa, das deputadas Olívia Santana (PC do B) e Neusa Cadore (PT), do vereador Augusto Vasconcelos (PC do B) e da vereadora Marta Rodrigues (PT), da Câmara Municipal de Salvador. A deputada Maria del Carmen (PT) também prestigiou o evento.
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