BAHIA
Após onda de violência, Bruno cobra atuação do governo na segurança
Prefeito lembrou que segurança pública é responsabilidade do governo, mas se colocou à disposição para ajudar
Após uma série de episódios de violência em bairros de Salvador, o prefeito Bruno Reis (União) apontou a responsabilidade do governo do estado, comandado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na segurança pública. Na ocasião, o gestor municipal se colocou à disposição para ajudar na questão e relembrou que pediu um encontro com o petista.
A declaração aconteceu após Bruno Reis ser questionado sobre a falta de apresentação de um programa de segurança pública para fomentar o turismo na capital baiana.
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"Tenho convicção que sim [é uma necessidade], inclusive quando o governador marcar ponto de pauta das nossas tratativas, a questão da segurança pública, como um todo na cidade, em especial no Centro Histórico. Todos sabem que o combate o tráfico e a capacidade de impedir a chegada de drogas e armas às facções é de responsabilidade do governo do estado. Mas no que a prefeitura puder, vai ajudar, como estamos fazendo no Pelourinho", falou.
Nesta quinta-feira, 27, Bruno Reis anunciou a criação de uma Prefeitura-Bairro no Centro Histórico, além de outras medidas de segurança.
"Sai até amanhã a convocação de mais 100 guardas municipais e em 30/45 dias a equipe deve estar toda pronta [para a base da GCM no Pelourinho]. As nossas equipes vão atuar aqui, temos contratações de profissionais em imediato. O Centro Histórico tem como desafios a segurança pública, ordenamento e a questão social que é afetada pela falta de segurança".
O prefeito de Salvador também foi questionado sobre a troca de farpas entre Jerônimo Rodrigues e o seu aliado, ACM Neto (União). Na ocasião, o governador afirmou que o seu opositor é "ave de agouro" pelas críticas ao governo, principalmente a segurança pública.
"Eu sou prefeito, tenho a missão de coordenar a cidade. Trabalho completamente diferente do ex-prefeito, que foi candidato a governador e hoje é o principal líder da oposição. Foi nessa posição que as urnas o colocou e está fazendo o papel dele. Talvez quem tenha mais legitimidade para chamar a atenção dos problemas, cobrar respostas e reverberar a voz da sociedade seja ele. O governador também tem o direito de responder, questionar e contraditar dentro do processo democrático e político", amenizou Bruno.
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