ÔNIBUS EM SALVADOR
Bruno apela por subsídio federal para evitar aumento do transporte
Prefeito disse que vai para Brasília após o carnaval e critica reforma tributária

Por Thiago Conceição e Lucas Franco
![“A gente quer apoio permanente [do Governo Federal]”, disse Bruno Reis sobre subsídio das passagens de ônibus](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01218954_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01218954_00.jpg%3Fxid%3D5704378%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1756974320&xid=5704378)
Após cravar o reajuste na tarifa de ônibus em Salvador para este ano, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) disse contar com os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD) e Arthur Lira (PP), para garantir subsídios do Governo Federal aos municípios que possam travar essa medida.
“Eles [Pacheco e Lira] vão apresentar matérias importantes ao longo desse ano e fizeram parte da busca pelo subsídio do transporte público. Vamos seguir com essa cruzada em 2023. É a pauta prioritária das médias e grandes cidades”, disse Reis ao Portal A TARDE durante evento que marcou o início do ano letivo da rede municipal nesta segunda, 6.
O prefeito de Salvador disse que irá para Brasília novamente, após o carnaval, para tratar sobre o tema.
"A gente quer apoio permanente [do Governo Federal]”, continuou o prefeito, que criticou ainda a proposta da reforma tributária que pode ser votada até abril, de acordo com o ministro da Economia, Fernando Haddad (PT).
“Os municípios não podem perder arrecadação. A arrecadação maior está no Governo Federal. Nenhuma reforma que apresente perda de arrecadação interessa aos prefeitos do Brasil”, alegou.
Relação com a CMS
Na cena política local, Bruno Reis disse ter boa relação com o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PTB), e com a maioria dos vereadores, inclusive os de oposição. “Conheço de perto o trabalho dos vereadores”, afirmou o prefeito, que enxerga que nada irá mudar nas suas relações com legisladores caso seja concretizada a federação entre União Brasil, PP e Avante.
“O PP é parte de minha base e a vereadora do Avante na Câmara [Débora Santana] é minha parceira e está aqui. Não muda nada da minha situação da Câmara. Óbvio que estarmos juntos em uma federação não altera nada, mas defendo que ela ocorra na executiva federal”, opina.
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