AÇÃO DO PSOL
Bruno comenta ação contra ele e Ana por suposta “campanha antecipada”
Prefeito foi acusado por integrantes do PSOL de cometer crime eleitoral na Festa do Bonfim
Por Flávia Requião e Eduardo Dias
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou nesta quarta-feira, 31, sobre a ação movida por integrantes do PSOL contra ele e sua vice-prefeita, Ana Paula Matos (PDT), por uma suposta campanha eleitoral antecipada durante o cortejo da Lavagem do Bonfim.
No percurso, integrantes do PSOL, a exemplo da militante Tâmara Azevedo, identificaram plaquinhas com a numeração 44, do partido do prefeito, o União Brasil, coladas pelas paredes e muros do circuito, além de banner com as fotos de Bruno e Ana, em agradecimento pela atuação à frente da prefeitura.
“O que eu posso assegurar é que qualquer ação que possa ter ocorrido não foi de iniciativa do prefeito, nem da vice-prefeita, porque a gente nem sabe se ainda nós dois seremos candidatos, então não tem como restringir, limitar populares que, por ventura, queiram prestar uma homenagem pelo trabalho que a gente vem realizando. Então, isso caberá aos advogados fazer a devida defesa”, disse o prefeito.
O que pode e não pode
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é permitido, antes do período oficial de propaganda eleitoral, debater e discutir políticas públicas ligadas à saúde, segurança, economia e ao meio ambiente. Também não é considerada campanha eleitoral antecipada viajar, participar de homenagens e eventos, bem como publicar fotos e vídeos nos perfis das redes sociais.
No entanto, é proibido por lei declarar candidatura antes da hora e fazer qualquer pedido de voto de forma explícita ou implícita. O uso de outdoors para exaltar qualidades pessoais de possíveis candidatas e candidatos também não é permitido, e essa regra vale tanto no período eleitoral quanto fora dele.
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