PREVENÇÃO
Bruno Reis lista prioridades em ações contra efeitos das chuvas
Prefeito afirma que Salvador deve chegar a 507 áreas protegidas até o final de 2024
Por Lula Bonfim
A prefeitura de Salvador já tem claro o que precisa ser feito para que a cidade não sofra com chuvas aquilo que diversos municípios do Rio Grande do Sul estão vivendo. De acordo com o prefeito Bruno Reis (União Brasil), em entrevista nesta terça-feira, 14, na Rua Carlos Marighella, em Colinas de Pituaçu, a tendência é que sua gestão entregue, até o fim de 2024, um total de 507 áreas protegidas.
“Em um ano e meio, já é a terceira encosta que a gente faz somente aqui na Carlos Marighella. Ela, junto com outras 54 que estão em execução, vão fazer com que a gente chegue, nos próximos meses, até antes do final do ano, a 507 áreas protegidas. Realmente, é um número expressivo, significativo”, declarou Bruno Reis.
“Esses investimentos em proteção de áreas de risco são responsáveis por a gente ter uma cidade hoje mais resistente, mais resiliente, mais segura, que evita deslizamentos e desabamentos”, acrescentou o prefeito.
Bruno Reis afirmou que a prefeitura possui uma lógica de prioridade, começando pelas encostas de alto risco, passando pelas de médio risco e terminando com aquelas de baixo risco.
Segundo o gestor municipal, a primeira prioridade é a construção de contenções nas áreas de alto risco; depois, a urbanização de canais próximos a residências; em terceiro, a realização de micro e macro drenagem em vias que costumam alagar com frequência.
“Cada um tem uma solução de engenharia. Tem algumas que comportam a geomanta, que é uma solução provisória e para áreas com menos declive ou com menos peso no talude. Outras são solo grampeado, outras são cortina atirantada, outras contenção de alvenaria resolve. À medida que as soluções vão sendo apresentadas, eu estou concluindo”, disse o prefeito.
“A gente contratou um estudo e mapeamento de todas as áreas de risco de Salvador, inclusive trazendo qual é solução de engenharia de cada área e um orçamento estimado, parametrizado, para que a gente possa fazer uma série de outras intervenções. Tenho 54 projetos em execução neste momento ou prontos para iniciar ou para serem licitados. Então é a garantia de que nós vamos seguir protegendo as áreas de risco, que é a prioridade”, concluiu Bruno Reis.
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