INCENTIVO À PESQUISA
Fapesb aguarda Capes e CNPq para decidir reajuste de bolsas
Diretor-geral apontou que se houver reajuste para pesquisadores da Bahia será atrelado às agencias nacionais
Por João Guerra
O diretor-geral da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), Handerson Leite, afirmou que o órgão estadual aguarda uma definição do governo federal sobre o reajuste de bolsas para pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para que seja avaliada a possibilidade do reajuste para os pesquisadores baianos.
“Habitualmente se acompanha o que for dado de aumento pelo governo federal. Obviamente que nós temos que verificar as questões do governo daqui, a nossa LOA [Lei Orçamentária Anual], a nossa capacidade de pagamento para poder chegar ao percentual [de reajuste], mas a tendência, uma ideia que o governador deve levar à frente é a gente obter o mesmo valor pago pela Capes e CNPq”, explica Leite.
Sobre a diretriz do governo estadual e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), pasta a qual a Fapesb é ligada, para que as universidades estejam mais próximas da sociedade, o diretor aponta que já há trabalhos sendo desenvolvido com esse objetivo.
“Há hoje uma preocupação grande em trabalhar com três grandes pilares como base dos nossos editais. O primeiro é a pesquisa em rede, porque a gente não pode mais trabalhar com as pesquisas muito individualizadas, o segundo ponto é exatamente o retorno para a sociedade, é preciso que a gente dê retorno para a sociedade, a academia precisa entender que nós temos pesquisas que demandam muito tempo, mas também temos pesquisas que têm um retorno imediato. E o terceiro pilar é o pilar do espaço compartilhado. Essa é uma tendência no mundo que a gente queria e a Fapesb tem buscado”.
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