CENTENÁRIO DA FESTA
Festa de Iemanjá é virada de página de tempos de ódio, diz secretária
Secretária de Promoção da Igualdade, Ângela Guimarães diz que a celebração deste ano é especial
Por Eduardo Tito e Lucas Franco
Após dois anos de restrições de festas por conta da pandemia de covid-19, a Festa de Iemanjá deste ano, que celebra cem anos da primeira entrega de presente da orixá no Rio Vermelho, é especial também por conta do momento político que vive o país, é o que acredita a secretária estadual de Promoção da Igualdade, Ângela Guimarães.
"É [a Festa de Iemanjá] uma afirmação, de que essa forma de viver, respeitando a diversidade de crenças e fés, é o que nos torna mais brasileiros e brasileiras. É uma virada de página daquele período do ódio, da extrema-direita e do fascismo", disse Ângela ao Portal A Tarde, se referindo ao período de governo Bolsonaro, que durou entre 2019 e 2022. Em 1º de janeiro, tomou posse seu aliado no plano nacional, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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"É a única celebração do calendário de festas populares que exalta as religiões de matriz africana. É a deusa das águas, é Iemanjá", continuou a secretária, que também enxerga que a festa no Rio Vermelho colabora para aumentar as expectativa sobre o carnaval, que assim como todos os festejos de verão, não acontecia desde 2020. "É tradição, é ancestralidade, é o retorno das festas populares com essa força que tem a festa de Iemanjá trazendo visitantes do mundo inteiro para Salvador", disse.
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