7 DE SETEMBRO
Grito dos Excluídos: candidatos participam do ato em Salvador
Candidatos defendem a importância da data e criticam ameaças de golpe
Por Lucas Franco e Rafaela Souza
Candidatos participam do Grito dos Excluídos, no Campo Grande, em Salvador, neste feriado da Independência do Brasil. Entre eles estão Mário Diniz (PSOL), Cheyenne Ayalla (PCB) e Eslane Paixão (UP).
Para o candidato Mário Diniz (PSOL), o sete de setembro é uma data importante para a população. “O sete de setembro é uma data histórica de todos os brasileiros e ela não pode ser apropriada por um político, presidente ou partido. A gente tá vendo na rua o que a gente sempre vê. As forças armadas que simbolicamente representam as forças que garantiram a independência do país, mas temos toda a cidadania reunida, o pessoal dos sindicatos, das entidades, movimentos, associações convivendo democraticamente”, destaca.
Ao reconhecer a relevância do ato, o candidato ainda falou sobre as ameaças de golpe no país. “Esse é o cenário que a gente previa porque o povo brasileiro não quer saber de golpe, de espetacularidade em relação a essa dia. Ele quer se apropriar dessa data como ela sempre foi dos brasileiros, do país, não de alguém”, completa.
Já a candidata a deputada federal Cheyenne Ayalla (PCB), que também marca presença no ato, acredita que o momento é importante para discutir as eleições. “O movimento de massas deve ocorrer principalmente nesse período eleitoral, a disputa não está só nas urnas, mas nas ruas também. Então, nós da esquerda devemos ocupar as ruas e combater o fascismo que se alastra cada dia mais no Brasil. Sabemos que é um momento muito tenso não só pela eleição, mas também pelas circunstâncias que estamos vivendo. A gente deve disputar a rua ao lado da classe trabalhadora”, pontua.
A candidata a deputada federal Eslane Paixão (UP) também criticou as ameaças de golpe e as atitudes do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Eu acho de extrema importância mostrar que não temos medo, porque eles querem criar aquela conjuntura do medo para que as pessoas não se manifestem. O próprio Bolsonaro falou que hoje seria o último dia que o povo iria pra rua e a gente viu vários outdoors fazendo várias referências para o sete de setembro, mostrando que o fascismo não tá para brincadeira", afirma.
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