SEGURANÇA PÚBLICA
Jerônimo pediu a Flávio Dino câmeras para fardas de policiais
Governador afirmou que apenas burocracias afastam chegada das câmeras na Bahia
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou nesta sexta-feira, 29, parte do conteúdo de suas conversas com o ministro Flávio Dino (PSB), da Justiça e da Segurança Pública. De acordo com o petista, foi pedido ao representante do governo federal a cessão de câmeras corporais, para serem usadas nas fardas de policiais militares da Bahia.
Ao mesmo tempo em que aguarda o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a gestão estadual também trabalha em uma licitação para adquirir mais câmeras corporais. Segundo Jerônimo, porém, uma burocracia necessária tem atrasado a aquisição dos equipamentos.
“Sobre as câmaras, foi também um tema trabalhado com o Flávio Dino. O processo licitatório, vocês conhecem, tem um limite de prazos, decurso de prazos. Quando a empresa não contempla os elementos exigidos ali no edital, nós não vamos deixar passar batido. Nós queremos o rigor de um bom investimento dos recursos públicos”, declarou o governador.
Jerônimo decidiu não dar prazo para que os policiais militares já tenham as câmeras à sua disposição, uma promessa que já vem do governo estadual anterior, comandado pelo hoje ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil.
“Não posso dar data, para não dar expectativa, mas andamos bem. Primeiro, com a relação com o governo federal, para ver se a gente consegue acessar essas câmaras que foram doadas pelo governo norte-americano para o governo federal e que poderão ser cedidas. Tem a burocracia, mas nós colocamos isso na mesa do ministro Flávio Dino”, disse Jerônimo.
Sobre a licitação na Bahia, o petista revelou que duas empresas que se mostraram interessadas em comercializar as câmeras corporais acabaram não se habilitando, com base nos critérios exigidos em edital.
“Aqui é esperar a tramitação. Das três empresas, duas delas não passaram nos testes. Essa última [empresa] está em fase final. Se passar, ganharemos tempo. Se elas não passarem nos critérios que o edital exige, eu não posso inventar e não vou fazer isso. Nós vamos ter que derrubar e chamar a próxima. Então, é o rito da burocracia exigida no direito. Nós vamos trabalhar para que isso aconteça”, concluiu o governador.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes