COMBATE À CRIMINALIDADE
Jerônimo: "Polícia vai agir com a firmeza que o momento exige"
Governador ainda ressaltou a parceira com o Ministério da Justiça e Segurança Pública desde o início da gestão
Por Fernando Valverde e Gabriela Araújo

Diante dos gargalos apresentados na área da segurança pública baiana, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu a "firmeza" das ações conjuntas das forças de segurança no combate ao avanço das organizações criminosas no Estado, mas entende que a questão ultrapassa as atividades da pasta.
"A nossa ação quando preciso polícia terá polícia, com a firmeza que o momento exige. Mas não é só isso. O tema da segurança pública diz respeito a algo mais do que polícia, são as ações de educação e de cultura", disse o chefe do Executivo estadual, em agenda com o ministro Flávio Dino, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Salvador.
Em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira, 5, o chefe do Palácio de Ondina ainda ressaltou a parceria entre o Estado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública no combate ao crime organizado. Jerônimo ainda revelou que foi procurado pelo presidente Lula (PT) para tratar sobre o assunto.
"Todo o nosso plano de ação desde os primeiros dias de janeiro até os últimos dias, quando vocês têm acompanhado que alguns indicadores estão fora daquilo que nós acreditamos, que tem que voltar ao que deveria ser, nós tivemos a parceria [com o Ministério da Justiça]", disse o chefe do Executivo estadual, em agenda com o ministro Flávio Dino, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Salvador.
"Anteontem, ele [Lula] me ligou justamente pra saber como é que estava a situação de segurança pública na Bahia e como estava a relação nossa com os ministérios relacionados, em especial o da Justiça", acrescentou.
Nas últimas semanas, o Estado ficou à mercê do embate entre as organizações criminosas e as forças de segurança, que atuam na linha de frente do confronto. As operações resultaram na morte de 71 pessoas, somente no mês de setembro, incluindo, o policial federal Lucas Caribé, morto no bairro de Valéria, durante megaoperação contra as facções criminosas.
Para Jerônimo, a escalada da violência no país é uma "guerra" que ultrapassa as competências estaduais e federais, contudo, ele destaca a necessidade de enfrentá-la.
"Isso é uma guerra. É uma guerra contra o crime organizado é uma guerra contra a violência que não cabe no meio nem no estado da Bahia nem no Brasil. Estabeleça aqui a nossa coragem de enfrentar aquilo que cabe a nós fazê-lo", concluiu o governador.
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