BAHIA
João Roma pede maior participação do estado em casos de invasões rurais
Presidente estadual do PL participou de manifestação de produtores do campo
Por Eduardo Tito e Fernando Valverde
Presente em uma manifestação de produtores rurais que defendem medidas mais rígidas por parte do governo do estado para frear o crescimento das invasões de terra na Bahia, o presidente estadual do PL e candidato ao governo em 2022, João Roma, pontuou a importância que a pauta tem para a discussão da reforma agrária no estado.
Em conversa com A TARDE, durante o evento na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 25, Roma listou o impacto que as invasões têm sobre a produção e o empreendedorismo rural.
"É uma pauta de mobilização e um tema setorial muito importante que afeta a vida de todos na Bahia. Essa reunião de hoje consiste no apelo dos produtores rurais sobre a questão da violência no campo, que se reflete de várias maneiras e feições, mas em especial no crescimento muito grande de invasões despropositadas que tem surgido no estado da Bahia. Isso gera insegurança jurídica, desaceleração nos investimentos e desemprego. Logo, quem sofre com isso são os mais pobres", pontuou.
"Todos nós defendemos a reforma agrária, mas hoje o estado da Bahia tem mais terras disponíveis para a reforma do que pessoas cadastradas para receber suas terras. Então, se é uma discussão séria, vamos tratar disso titulando as pessoas e dando assistência rural. Capacitamos mais de 14 mil técnicos em extensão rural e são muitos investimentos feitos para melhorar a qualificação e dar encaminhamento para todo mundo", disse.
Roma afirmou ainda que a situação pode desencadear situações de violência no campo e que esse não é o intuito do grupo, que pede a maior participação do governo do estado no processo de pacificação e controle das invasões.
"Não podemos admitir essas invasões e o estado sem nenhuma manifestação sobre isso e uma omissão do poder público em um tema que diz respeito não apenas aos produtores rurais, mas a todos os baianos. Não queremos estimular que os produtores façam justiça com as próprias mãos, mas em algum caso observa-se que será inevitável. As pessoas estão vendo o patrimônio construído sendo depredado, algumas invasões estão culminando em incêndios em sedes de propriedades e as pessoas acabam buscando a legítima defesa. Não é isso que quereremos. Queremos sensibilizar o governo do estado para que providências sejam adotadas e possamos ter maior segurança no campo".
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