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Kleber Rosa diz ter tido apoio de setores do PT: "Aumentar o leque"

Pré-candidato a prefeito de Salvador foi entrevistado no Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM

Publicado quinta-feira, 01 de fevereiro de 2024 às 09:44 h | Atualizado em 01/02/2024, 10:05 | Autor: Lucas Franco
"Meu compromisso é com a população mais pobre, excluída de direitos e de dignidade"
"Meu compromisso é com a população mais pobre, excluída de direitos e de dignidade" -

Candidato a governador da Bahia em 2022, Kleber Rosa (PSOL) falou sobre os planos para concorrer ao cargo de prefeito de Salvador, durante entrevista ao programa Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM, na manhã desta quinta-feira, 1º.

"Eu tenho dedicado esses últimos dias a fazer conversas com o lado de lá. Setores que mostram insatisfação em estar com gente de trajetória com o mundo liberal", afirmou o psolista, que em 2022 apoiou Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno da eleição para governador.

Kleber alega que tem sentido apoio de setores do PT, embora se diga consciente de que as legendas estão comprometidas institucionalmente com as campanhas. "Tem gente mostrando disposição de caminhar ao nosso lado. Procuro dialogar e aumentar nosso leque", justificou.

Crítico da gestão do prefeito e pré-candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), o psolista diz enxergar que sempre há defesa de interesses na política. "Resta saber de quem é o interesse", alega.

"Meu compromisso é com a população mais pobre, excluída de direitos e de dignidade", continua. Kleber também criticou os vereadores, que na sua opinião, em sua maioria está aliada ao que o psolista chamou de aristocracia. "O governante precisa governar junto ao povo", opinou.

Também foram feitas críticas, sem que nomes fossem citados, a políticos de esquerda. "Um gestor não é um mero gerente. Há gente na esquerda que se torna 'bom gerente', gerencia as coisas como estão, as contas públicas, mas não muda o estado das coisas", alegou.

Questionado se, caso eleito, conseguiria governar, já que dificilmente terá maioria na Câmara de Vereadores, o psolista diz enxergar que uma minoria parlamentar pode ser o suficiente para, junto com apoio popular, ajudar a conduzir bem um mandato.

"Fazemos política com a qualidade de nossas ações. Temos poucos vereadores, mas na Câmara Federal, temos 12 deputados, com uma postura que se agiganta", justificou.

Assista a entrevista:

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