Kleber Rosa reivindica do governo em evento com Jerônimo no palanque

Candidato a governador na última eleição e apoiador de Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno do pleito, Kleber Rosa (PSOL) foi um nomes da esquerda baiana que estiveram na visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Salvador nesta quinta-feira, 11.

Apoiador do atual chefe do Executivo Federal na disputa presidencial desde o primeiro turno, Kleber viu Jerônimo no palanque, mas mantém sua posição contrária à gestão estadual no que se refere ao reajuste de servidores estaduais, incluindo o de policiais, que é a classe que ele representa.

"O que a gente quer é que fique pactuado o compromisso em refazer a recomposição salarial, garantindo o resgate de 53,3%", afirmou Kleber, que é coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) e pede 9% de reajuste, ao invés dos 4% propostos pelo governo. "Obviamente a gente não vai dizer que quer os 53,3% em uma tacada única, em uma canetada única. Mas é necessário que [o reajuste] responda a inflação do último período e garanta o início da recomposição das perdas acumuladas", concluiu.

Outra reivindicação do psolista envolve o Planserv, que é o plano de saúde dos servidores estaduais da Bahia. "Os trabalhadores reivindicam mais participação e menos intervenção de organizações e empresas que tem interesse maior no mercado. O Planserv não é um plano comum, ele expressa ali uma associatividade dos servidores, e a gente quer que isso fique nítido", disse.

Sobre o pleito municipal de Salvador, que foi tema de reportagem desta quinta-feira, 11, no Portal A TARDE, Kleber disse que seu partido, o PSOL, está em período de congresso, o que impossibilita maiores conclusões sobre qual será sua posição na eleição.

"O que nós temos agora são as movimentações internas que revelam os interesses e as motivações. Particularmente, já externei publicamente meu interesse em ser candidato a prefeito. Já falei dentro do partido também e tenho feito alguns diálogos, mas esse é um debate que vai permanecer estático até que passe o processo congressual”, afirmou.

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