CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR
Líder da oposição defende Comissão de Inquérito sobre transportes
Vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) condena renúncia fiscal promovida pela gestão municipal
Por Gabriela Araújo
Prestes a ser anunciado o aumento da tarifa dos transportes públicos, a líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Laina Crisóstomo (PSOL) condenou nesta quarta-feira, 16, a renúncia fiscal promovida pela Prefeitura. A parlamentar diz que não vê sentido na medida visto que não há "retorno para população".
"Esse é um debate que para nós sempre foi prioritário porque existe um debate sobre renúncia fiscal que é altíssimo para o sistema de transporte público, mas que a gente não vê retorno para população", comentou.
"Porque está dando tanta renúncia fiscal se a gente tem diminuição de frota, redução de frota e retirada de frota?", questionou a parlamentar.
A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), que faz parte do mandato coletivo "Pretas por Salvador", considerou os transportes municipais como "deficitário" e relembrou a pane elétrica registrada na última terça, 15, que afetou 25 estados e o Distrito Federal.
"Tivemos a pane elétrica que [resultou] na ausência do metrô e fez com que as pessoas não conseguissem se locomover na cidade. Ou seja, a gente tem um sistema de transporte público que é extremamente deficitário", pontuou.
Durante conversa com a imprensa, vereadora defendeu a criação de uma Comissão Especial de Inquérito sobre transporte público. "Assim, a gente desvenda essa caixa misteriosa do transporte público".
A Agência e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (ARSAL) está na fase de conclusão dos estudos que define o aumento dos ônibus na capital baiana. Ao portal A TARDE, o diretor da pasta, Marcus Passos, estipulou o prazo de quando ele deve ser entregue ao prefeito Bruno Reis (UB) para decisão final.
“A gente está finalizando o estudo. É um estudo que envolve diversas situações, diversos pontos. É uma revisão tarifária de quadriênios, a cada quatro anos a revisão é feita. Passamos por uma pandemia, guerra, os derivados, os insumos ficaram mais caros, temos que nos aprofundar nestes detalhes para que cheguemos numa tarifa que não fuja muito da realidade da população”, explicou Passos.
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