PSOL EM SALVADOR
"Minha posição é mais cômoda", diz Tâmara sobre candidatura a prefeita
Kleber Rosa, por sua vez, nega que exista favorito na disputa que indicará nome do partido para a eleição
Por Lucas Franco
A onze meses das eleições municipais, o PSOL já definiu que lançará candidatura própria em Salvador. Oposição ao atual prefeito Bruno Reis (União Brasil) e com um mandato coletivo na Câmara Municipal da capital baiana, que tem Laina Crisóstomo como titular, a legenda tem o ex-candidato a governador, Kleber Rosa, e a ex-candidata a senadora, Tâmara Azevedo, como alguns dos quadros que desejam disputar a eleição ao Executivo.
Tâmara se enxerga como favorita. "A minha posição é mais cômoda do ponto de vista da construção interna do partido, porque nós construímos uma unidade para ganhar o partido, para mudar a presidência, para garantir que a gente pudesse garantir as nossas pautas caras", afirmou a ex-candidata a senadora ao Portal A TARDE.
Por outro lado, Kleber não enxerga favoritismo. "Não acho que tenha favoritismo. Acho que os nomes que estão colocados atendem bem ao desafio de representar o partido", disse ao Portal A TARDE o ex-candidato a governador.
Ainda segundo Kleber, a data para a definição está indefinida, embora ele tenha uma opinião pessoal sobre quando o nome será divulgado.
"A definição do nome pode se dar no congresso. No entanto, minha opinião pessoal, que não é do rito, é que seria mais provável que a gente faça a escolha no início de janeiro", afirmou Kleber.
No congresso municipal do PSOL, que acontece no dia 17 de dezembro, as pré-candidaturas a prefeito de Salvador do PSOL serão homologadas.
Caso não seja contemplado com a pré-candidatura a prefeito, Kleber afirmou que enxerga a possibilidade de ajudar na campanha de quem o partido escolher para disputar o pleito. "Tem um leque de possibilidade. Eu posso inclusive ajudar na campanha como membro ou coordenador, além de organizar outras candidaturas proporcionais de vereança", afirmou.
"Não sendo escolhido, vou discutir com meu grupo, internamente, qual vai ser minha posição no processo. Quando militamos em grupo, nos submetemos à decisão do grupo", completou Kleber.
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