"NÃO VOU ATROPELAR"
Muniz convoca oposição na Câmara para analisar subsídio ao transporte
Presidente da Casa tem reunião marcada com membros da bancada de oposição às 12h30
Por Eduardo Dias

Enviado na última sexta-feira, 10, à Câmara Municipal de Salvador (CMS) pela Prefeitura, o projeto do subsídio do transporte público da capital baiana, no valor de R$ 205 milhões, começou a tramitar na Casa, mas ainda não há estimativa de data para que seja votado pelos vereadores.
Em conversa com o Portal A TARDE, o presidente da CMS, Carlos Muniz, afirmou que convocou os vereadores de oposição para ouvir as queixas e demandas relacionadas ao projeto do Executivo e identificar se há possibilidade de marcar uma data para votação em plenário.
"Eu convoquei a oposição para uma reunião nesta segunda, ao meio-dia, para vermos se podemos votar ou não o projeto. Eu não vou atropelar a oposição. Se tivermos acordo, votamos. Se não tivermos, vou deixar tramitar normalmente pelas comissões e ver quando podemos votar", disse o presidente.
A proposta, através do Projeto de Lei nº 294/2023, prevê a “autorização da concessão, por tempo e valor máximo determinados, de subsídio orçamentário ao serviço de transporte público coletivo de passageiros por ônibus convencional e ao subsistema de transporte especial complementar, além de permitir a desoneração ou anistia do débito da outorga prevista na cláusula quinta dos Contratos de Concessão nº 05/2014 e nº 06/2014, firmados pelo Município".
O PL indica que o subsídio orçamentário terá sua vigência a partir da publicação da lei até, no máximo, 31 de dezembro de 2024. A autorização estará limitada ao valor máximo total de R$ 205 milhões.
Desse montante, R$ 190 milhões são destinados às concessionárias do serviço de transporte público coletivo de passageiros por ônibus convencional e R$ 15 milhões para os permissionários do Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC).
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